Câmara da Azambuja defende Nininho Vaz Maia e ataca Chega: "Têm o peito cheio de ar"

António Matos, vice-presidente da autarquia, assegura que o cantor tem o apoio do povo.

21 de maio de 2025 às 13:54
nininho vaz maia Foto: DR
Nininho Vaz Maia na Queima das Fitas do Porto Foto: Hugo Monteiro
Nininho Vaz Maia na Queima das Fitas do Porto Foto: Hugo Monteiro
Nininho Vaz Maia Foto: DR
Nininho Vaz Maia Foto: Direitos Reservados

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Depois do polémico comunicado emitido pelo núcleo concelhio da Azambuja do partido Chega,contra a atuação de Nininho Vaz Maia na bicentenária feira de Maio, que tem lugar de 22 a 26 de maio, a Câmara Municipal do município já veio demonstrar o seu apoio ao cantor.

“Relativamente ao comunicado emitido pela concelhia do partido CHEGA, gostaria de começar por expressar o meu total desacordo com o conteúdo apresentado, pois este em nada reflete os valores da nossa autarquia, a nossa formação moral ou a forma como nos posicionamos e encaramos a vida pública.Lamento profundamente que se recorra a generalizações e discursos que sugerem preconceitos sobre partidos políticos, valores cristãos, ou até atividades culturais e desportivas, como se estas fossem menos dignas ou significativas", disse António Matos, vice-presidente da autarquia em comunicado.

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"Este artista foi escolhido com base no reconhecimento do seu talento e no impacto cultural positivo que trará às festividades. Não nos cabe julgar aspetos pessoais ou de saúde de qualquer artista, mas sim valorizar o contributo que trazem para o enriquecimento da nossa cultura local", acrescentou.

À CMTV, António Matos não poupou críticas ao partido de André Ventura."Mostraram ao que vêm, porque só depois de terem o peito cheio de ar deitaram cá para fora da maneira pior, com aquele comunicado. Então se realmente eram contra, já deviam de se ter posicionado há muito mais tempo", acusou.

O vice-presidente da Câmara da Azambuja, eleito pelo PS, acredita ainda que se trata de um caso de excesso de confiança por parte do Chega, devido aos resultados das últimas eleições: "Agora, como acharam que tinham o povo do lado deles, porque as pessoas votaram desta maneira talvez por uma frustração que tiveram e como grito de alerta, acharam que isto agora é tudo nosso e podemos dizer o que queremos."

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E acrescenta: "Mas têm o povo completamente contra eles, porque isto não se faz. Não tem nada a ver com etnias, o Chega veio mostrar que tem aqui uma forma muito estranha de ser e de estar."

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