Carolina Deslandes: "Ando a largar o meu ego... foco-me naquilo que interessa”
A artista revela à 'Vidas' como tem enfrentado os danos profissionais provocados pela Covid-19. Assume ainda que as críticas nas redes sociais deixaram de ser um problema... Está feliz e focada na família.
É uma das nomeadas do passatempo Sexy Vidas do CM, na categoria Sexy Net. Como é que se sente?
Sinto-me muito lisonjeada. Obrigado por se lembrarem de mim. É um miminho para me sentir mais bonita...
Como define este conceito?
O conceito de sexy depende de cada pessoa. Gostava que esse conceito fosse mais do que uma fotografia. Acho a inteligência sexy, o jeito da pessoa cheirar sexy. Para mim é um conceito muito abstrato.
Tem estado nos primeiros lugares...
Não tenho acompanhado, de facto.... Descarreguei o Tinder e a malta começou a votar (risos). Estou a brincar. Estou espantada. Tenho visto tão pouca coisa. Nestes últimos dias, tenho estado totalmente focada no projeto. Nos tempos livres estou com a família. Agora, estou curiosa para acompanhar.
Está com vários projetos em curso. Há tempo para descansar?
Tenho algum tempo quando não estou a trabalhar. Aproveito para ir à praia e à piscina. Sair daqui. Ir um bocadinho ao campo para estar com a natureza os animais. Comer bem e beber água. Sei lá... coisas de que os miúdos precisam e nós, pais, também.
Continua muito ativa nas redes sociais. É importante para si ter uma presença assídua nestas plataformas?
Para mim é mais do que trabalho. Eu gosto de comunicar e de estar perto das pessoas. Faço-o sem esforço e de forma genuína. Não sinto obrigatoriedade de partilhar coisas todos os dias. Há dias em que faço cinco publicações, outros dias não faço nenhuma. Não é sequer pensado.
As críticas ainda a magoam?
O lado menos bom já não é um problema. Eu acho que tem tanto que ver com aquilo que as pessoas dizem como com o tamanho do ego de quem ouve. Ando a largar o meu ego. Não me interessa. Foco-me naquilo que interessa.
Foi precisamente nas redes sociais que assumiu o compromisso de perder 10 quilos. Recentemente partilhou os resultados e revelou que não atingiu o objetivo. Ainda assim, mostrou-se feliz. Qual foi o feedback?
Quase que atingi. (risos) Acho que consegui ajudar as pessoas a verem a parte real e a não serem demasiado duras quando as coisas não correm como planeadas. No fundo, foi essa a minha ideia. Coloquei um lado mais humano.
Teve vários espetáculos adiados ou cancelados, devido à Covid-19. Como está a contornar a situação?
Há várias iniciativas criadas que estão à espera de aprovação. Vou ter concertos em breve, ainda este verão, claro que com um formato diferente, mais reduzido. Quero pedir ao público que tenha capacidade que nos venha ver.
A nível financeiro a pandemia trouxe danos catastróficos. Tem conseguido ajudar a sua equipa?
Tenho. Honestamente, gostava que virassem essas atenções para as pessoas que realmente precisam. Graças a Deus, estou numa posição privilegiada. Estou saudável, tenho dinheiro para alimentar os meus filhos e a minha família. Não me posso queixar.
Está confiante em relação ao futuro?
Acredito que para o ano vamos poder voltar a estar com as pessoas. Tanto para quem toca como para quem é fã de música ao vivo esta pandemia foi um abre olhos enorme. Foi uma epifania muito grande para percebermos o que é importante para estarmos felizes.
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