Corpo de Gal Costa envolvido em polémica

Justiça brasileira recusa exumação mas pede investigação a acusações de possível crime cometido pela viúva.

10 de abril de 2024 às 20:31
Gal Costa
Wilma Petrillo

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A justiça brasileira negou o pedido de exumação do corpo de Gal Costa, apresentado pelo advogado do filho adotivo da artista, e pediu que o processo seja encaminhado para a polícia para apuramento dos factos narrados por este. Gabriel Costa, de 18 anos, acusa Wilma Petrillo, empresária e viúva da cantora (é também madrinha do jovem), de ter comedido um crime contra a artista e diz ter sido coagido a assinar uma carta a atestar a união das duas. Acusações que, de acordo com a advogada da viúva, são "absurdas" e "precisam de ser provadas". Gal Costa, recorde-se, morreu em novembro de 2022, aos 77 anos, alegadamente por causa de um ataque cardíaco.Recorde-se que também Verónica e Priscila Silva, primas de Gal Costa, avançaram com uma ação judicial para tentar que um testamento feito pela cantora brasileira em 1997 volte a ter validade jurídica. Segundo elas, o documento previa que cinco primas da artista tivessem a seu cargo a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, que seria criada com o património da cantora após a sua morte. Verónica e Priscila Silva dizem só ter sabido da revogação do testamento após a morte de Gal e acusam Wilma Petrillo, empresária que viveu com a artista durante 20 anos, de a ter coagido em 2019. "A conduta de Wilma sempre foi de manipulação. Seja em relação à carreira da Gal, ao seu património, à sua família", alegam.  

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