Cristiano Ronaldo esclarece por que não foi ao funeral de Diogo Jota: "Senti-me bem com a minha decisão"

O craque português revelou, pela primeira vez, como soube da morte do colega e a razão por não ter estado nas cerimónias fúnebres.

06 de novembro de 2025 às 15:49
Cristiano Ronaldo e Diogo Jota
Cristiano Ronaldo e Diogo Jota
Cristiano Ronaldo e Diogo Jota
Cristiano Ronaldo e Diogo Jota

1/4

Partilhar

Cristiano Ronaldo falou pela primeira vez publicamente sobre o impacto que a morte de Diogo Jota teve na sua vida. Na segunda parte da entrevista ao jornalista Piers Morgan, transmitida esta quinta-feira, 6 de novembro, o capitão da Seleção Nacional descreveu um momento de profundo choque e tristeza. "Estava com a Georgina no nosso período de descanso. Estava no ginásio de manhã. Eu não acreditei quando me mandaram a mensagem. Chorei muito. A Gio pode confirmar isso. Foi um momento muito difícil para o País, para família, para amigos, para colegas de equipa. Foram momentos muito tristes", confessou.

O internacional português aproveitou para refletir sobre a fragilidade da vida: "É preciso desfrutar o momento e não planear muito para o futuro. Mesmo antes dessa situação e com a situação dos meus filhos, eu não planeio coisas para o longo prazo só para o curto prazo porque tudo pode mudar de um momento para o outro. Temos de estar felizes de estar aqui, viver o momento, desfrutar a vida, porque o futuro só Deus sabe", declarou, acrescentando: "Mas foi um momento de choque, ainda sentimos a aura na Seleção Nacional quando metemos a camisola. Ele era um de nós. Era uma pessoa muito boa, era uma pessoa calada, um bom jogador, como se sabe. Ele não era uma pessoa que falasse muito, era equilibrado."

Pub

O capitão da Seleção Nacional explicou como era a sua relação com Jota: "Eu gostei mesmo de o conhecer e de partilhar com ele momentos tão bons, foi triste. Tive a oportunidade de falar com a família e dar apoio. Ele desapareceu por causa de um momento..."

Sobre a ausência no funeral, Cristiano foi direto: "As pessoas criticaram-me muito, não quis saber disso, porque quando a consciência é boa e livre, não temos de nos preocupar com o que as pessoas dizem. Desde que o meu pai morreu, nunca voltei a estar num cemitério." O jogador explicou ainda que a sua presença teria desviado o foco do momento de luto: "Onde quer que eu vá é um circo. Se eu fosse, a atenção mudava para mim e eu não queria esse tipo de atenção."

Ronaldo garantiu não se arrepender da decisão, reforçando que prefere agir discretamente e longe das câmaras: "As pessoas podem continuar a criticar, mas eu senti-me bem com a minha decisão. Não vou estar na primeira linha para as pessoas dizerem bem porque o Cristiano está lá. Eu planeio as coisas, penso na família dele, não preciso de estar em frente às câmaras para as pessoas verem o que eu faço, eu faço as coisas nos bastidores, sinto-me melhor ao fazer isso."

Pub

Siga aqui o Vidas no WhatsApp para ficar a par das notícias dos famosos

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar