Dalila Carmo fala pela primeira vez sobre problema de saúde grave

Atriz de 51 anos foi convidada do podcast da Antena 1 'Fala com Ela', no qual revelou publicamente o seu diagnóstico.

28 de setembro de 2025 às 16:20
Dalila Carmo
Dalila Carmo Foto: Direitos Reservados
Dalila Carmo Foto: Bruno Colaço
dalila carmo Foto: Carlos Ramos

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Dalila Carmo, de 51 anos, abriu o coração para, pela primeira vez, falar sobre a doença grave que lhe foi diagnosticada há 20 anos. 

No podcast da Antena 1 'Fala com Ela', apresentado por Inês Meneses, a atriz assume que se afastou do teatro em 2000, depois de ter desmaiado em palco. Foi nessa altura que descobriu que sofria de epilepsia.

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"Há uns anos desmaiei em palco e isso foi um episódio muito traumático e que, de certa forma, condicionou a minha relação com o teatro e me obrigou a doseá-lo, a faseá-lo e, sobretudo, a fazê-lo rodeada apenas por pessoas de quem me sinto próxima e com quem eu não tenho um sentimento de culpa", começou por explicar.

"Isto vem de uma condição médica crónica e eu assustei-me muito. Foi em 2000/2001 e só para aí há cinco anos, depois do 'Noite de Estreia', é que comecei a perceber: 'OK, está tudo mais ou menos controlado'. Mas a verdade é que o trauma e o medo de que isso me voltasse a acontecer me impediu de fazer muitos projetos", confessou, assumindo ter saudades de subir ao palco.

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Dalila Carmo explicou então que, desde esse incidente passou a relativizar as coisas e que o facto de conhecer (dentro do possível) como funciona a sua cabeça a tem ajudado a lidar com a sua condição. "Passamos a saber quais são as nossas limitações, as nossas balizas. Mesmo quando eu vou de viagem o meu neurologista põe as mãos à cabeça, porque fica sempre com medo que eu tenha um episódio sozinha. O grande perigo é isto acontecer quando estou sozinha. Nunca aconteceu, mas eu tenho esta mania de achar que sei resolver as coisas sozinha, porque já sei o exercício", contou.

"Só que esta é uma condição obscura, é uma condição que nunca sabemos o que pode desencadear e pode haver um dia em que ela não me avisa e pode me acontecer, eu não estar de aviso prévio e não ter essa capacidade, seja quando estou a conduzir fora. Não sei, nunca sei. A própria medicina não sabe explicar", explicou, acrescentando: "Não posso deixar de viver, não posso deixar de fazer as coisas, é só estar consciente, porque a partir do momento em que sabemos das nossas condições e dos nossos limites é muito mais fácil tu aprenderes, procurares as tuas ferramentas e a trabalhar nelas". 

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