Daniela Faria: "O meu filho foi agredido no colégio”

Daniela Faria apanhou o "maior susto" da sua vida quando, há quase três anos, o filho, Guilherme, foi hospitalizado devido à descida das plaquetas

28 de abril de 2010 às 08:51
importa Foto: Pedro Catarino
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Daniela Faria apanhou o "maior susto" da sua vida quando, há quase três anos, o filho, Guilherme, foi hospitalizado devido à descida das plaquetas sanguíneas. Tornou-se uma mãe mais atenta, o que a ajudou a perceber que Gui estava a ser vítima de bullying.

- Por que é que o seu filho, de quatro anos, precisa de ser vigiado até aos seis?

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- Porque em 2006 teve um problema muito grave, uma baixa de plaquetas. O normal é 150 mil e ele tinha três mil. Fui logo às urgências e ele ficou internado.

- Agora está controlado?

- Não se pode descartar a hipótese de ser uma doença grave, porque na altura não se fez nenhuma investigação, já que o problema não se voltou a repetir. Os médicos acharam que podia ter sido causado por um antibiótico. Graças a Deus, o Gui neste momento está bem, mas precisa de estar sempre a ser vigiado.

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- Temeu pela vida do seu filho?

- Foi o maior susto de toda a minha vida. O Gui é tudo para mim. Está em primeiro lugar em tudo. Mas eu pensei sempre positivo e com este pensamento vence-se tudo.

- Passou a ser mais protectora?

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- Sim, sem dúvida. Passei a ser uma mãe galinha e estou sempre atenta a tudo o que acontece na vida do meu filho. Por exemplo, recentemente, ele mudou o comportamento e passou a ser uma criança mais reservada e agressiva e eu percebi logo que se passava qualquer coisa. Ele andava a sofrer pressões no colégio e foi agredido.

- Estava a ser vítima de bullying?

- Um menino mais velho batia-lhe. Uma auxiliar confirmou e eu tirei-o do colégio. Como é que pode acontecer uma coisa destas?! Fiz queixa no livro de reclamações. Além disso, o colégio tinha pessoal insuficiente para a quantidade de crianças.

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- Esta situação já acontecia há muito tempo?

- Não sei, porque o Gui deixou de me contar o que se passava na escolinha. Mas sei que, a partir do momento em que o tirei do colégio, voltou a ser um menino doce e feliz.

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