David Motta condenado por burla e falsificação
David Mota foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão, caso não pague ao pai 130 mil euros. O Tribunal de Portimão julgou o filho de Maria
David Motta foi ontem condenado, pelo Tribunal de Portimão, à pena de quatro anos e oito meses de prisão, que terá de cumprir caso não pagar ao pai o dinheiro que lhe subtraiu de uma conta bancária, mediante burla e falsificação de documentos.
Em causa estão 130 mil euros, que o jovem terá de pagar em quatro prestações anuais iguais (a primeira vence no prazo de um ano).
O Tribunal deu como provado que o filho de Maria das Dores – a mulher que foi condenada por mandar matar o marido, Paulo Cruz, a 20 de Janeiro de 2007 – utilizou documentos forjados para aceder a uma conta a prazo do progenitor, José Ambrósio, na Caixa Geral de Depósitos, de onde levantou o total de 127 mil euros.
José Ambrósio acredita que esse dinheiro poderá ter sido utilizado para pagar a morte do empresário, mas tal não foi analisado em Tribunal.
O juiz Carlos Sequeira referiu que o dinheiro desapareceu da conta de Mota 'a uma velocidade vertiginosa'. José Ambrósio está agora esperançado no resultado de uma acção cível que corre também no Tribunal de Portimão, contra o filho.
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