Denzel Washington conta que trabalhou na recolha de lixo antes de chegar a Hollywood

A propósito de um dos seus mais populares filmes, o ator falou sobre os antigos trabalhos que desempenhou.

21 de março de 2025 às 10:57
Denzel Washington no papel de Troy em ‘Vedações’ Foto: Direitos Reservados
Denzel Washington em ‘Vedações’, um dos preferidos aos Óscares Foto: Direitos Reservados
 Denzel Washington Foto: Instagram
 Denzel Washington Foto: Direitos Reservados
Melhor Ator Principal: Denzel Washington - "Roman J. Israel, Esq." Foto: Direitos Reservados
Denzel Washington em 'O Livro de Eli' (COM VÍDEO) Foto: D.R.

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Denzel Washington é agora um reconhecido e premiado artista mas, à conversa com outros atores, recordou o papel de Troy em 'Vedações' (de 2016), que lhe valeu uma indicação para o Óscar de Melhor Ator, e acabou por confessar que, tal como a sua personagem, também ele trabalhou como cantoneiro antes de chegar a Hollywood.

De acordo com a imprensa internacional, as suas palavras tiveram como propósito exaltar que os atores desfrutam de um estatuto profissional muito privilegiado, quando comparado com os cidadãos anónimos, mas que nem sempre os artistas sabem reconhecer o quão privilegiados são!

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“ Eu era um homem do lixo, como Troy. Tem as suas vantagens: atribuem-te oito horas de trabalho mas podes fazê-lo em três e ir para casa assim que terminas. Também fui carteiro. Aí era ao contrário: tens três horas de trabalho, mas gastas oito", começou por dizer. “Não eram maus trabalhos. Hoje, se o tempo não tivesse mudado nada, talvez optasse pelo primeiro”, acrescentou com um sorriso. 

Mas a partilha tinha, afinal, outro intuito: “Muitos atores falam sobre as dificuldades de fazer um filme. Quando as ouço digo: 'mande o seu filho para o Iraque, isso é difícil. Isto é apenas um filme; é tranquilo".

De acordo com a imprensa internacional, Denzel disse ainda que a sua intenção "não é desprezar a interpretação" mas fazer sentir que "embora exija esforço, tem pouco ou nada a ver com a maioria, sendo sobrevalorizado aos olhos da sociedade".

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“ Fazer um filme é um luxo, uma oportunidade e, mais importante, um presente. Não se deixem levar por isso. É só um filme, não é grande coisa”, rematou, numa autêntica (e generosa) lição de humildade. 

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