Diddy safa-se da prisão perpétua e enfrenta 'apenas' 20 anos, mas juiz nega fiança de quase um milhão

Magnata da música foi absolvido dos crimes de tráfico sexual e extorsão mas vai continuar na cadeia.

03 de julho de 2025 às 18:05
Sean 'Diddy' Combs Foto: Eduardo Munoz / Reuters
Sean 'Diddy' Combs
Sean 'Diddy' Combs Foto: Direitos Reservados
Sean 'Diddy' Combs Foto: DR
Ilustração do julgamento de Sean 'Diddy' Combs Foto: Elizabeth Williams/AP
Ilustração do julgamento de Sean 'Diddy' Combs Foto: Elizabeth Williams/AP

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Declarado inocente de dois crimes de tráfico sexual e um de extorsão, mas considerado culpado por dois crimes de transporte de pessoas para prostituição, Sean Diddy Combs vai continuar na cadeia e é lá que vai ter de esperar pela sentença final. Isto porque lhe foi negada a possibilidade do pagamento de fiança, no valor de 850 mil euros.

Assim sendo, da possibilidade inicial de prisão perpétua (caso fosse condenado por todos os crimes de que estava acusado), Diddy enfrenta agora 'apenas' 20 anos de prisão (isto no máximo), dez por cada um dos crimes. Do quadro de acusações que pendiam sobre si, os dois crimes de transporte de pessoas para prostituição, eram os que tinham moldura penal mais leve. A defesa do rapper, no entanto, acredita que a pena deverá ser menor, de apenas dois anos. 

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As duas principais testemunhas de acusação, as antigas namoradas de Diddy, Cassie Ventura e uma outra que testemunhou sob o nome de 'Jane', foram totalmente desacreditadas. Os advogados de defesa reconheceram que Diddy era, por vezes, abusivo nas suas relações, mas negaram atividades sexuais forçadas ou não consensuais. Acusaram as alegadas vítimas de fazerem acusações por ciúmes, de terem motivações financeiras com vista a lucrarem indemnizações e divulgaram mensagens que Ventura e 'Jane' enviaram a Combs que em nada fazem adivinhar participações involuntárias nas orgias (os chamados 'freak offs')

De referir, que o júri responsável pela decisão foi composto por oito homens e quatro mulheres oriundos de diferentes bairros de Nova York e com idades compreendidas entre 30 e 74 anos. O grupo deliberou por mais de 13 horas que se estenderam ao longo de três. O inicio dos trabalhos aconteceu na segunda-feira e só na quarta foi possível chegar a uma decisão. 

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O juiz que presidiu ao caso, Arun Subramanian, negou, entretanto, o pedido de Diddy de liberdade condicional, justificando que as evidências apresentadas durante o julgamento comprovavam o longo histórico de violência do rapper. "É impossível o arguido demonstrar, através de provas claras e convincentes, que não representa qualquer perigo", referiu. De lembrar que Sean Diddy Combs continua a afirmar-se inocente de todos os crimes.


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