Ex-namorada de João Pedro Pais acusa músico de violência doméstica

Yulia Popova apresentou queixa em setembro.

12 de novembro de 2020 às 01:30
João Pedro Pais e a ex-namorada Yulia Popova Foto: Direitos Reservados
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João Pedro Pais está a ser acusado pela ex-companheira, a antiga modelo russa Yulia Popova, com quem namorava há mais de 10 anos, de violência doméstica. A queixa foi apresentada na polícia em setembro, altura em que, segundo fontes próximas da ex-manequim, o romance terminou oficialmente. No entanto, não se sabe quando é que as alegadas agressões terão ocorrido.

O músico já reagiu para garantir estar inocente de todas as acusações e tem uma versão bem diferente dos factos. Segundo João Pedro Pais, há dois anos que não mantinha uma relação amorosa com Yulia, ainda que vivessem na mesma casa. Indignado com a situação, o artista, de 49 anos, nega os maus-tratos e já avançou com uma queixa por calúnias, acusando a ex-namorada de se estar a vingar pelo facto de já ter refeito a sua vida amorosa. “A Yulia apresentou uma queixa na PSP no início de setembro, muito depois de termos terminado, e inclusive depois de já estar na sua casa. A queixa, coincidência ou não, é feita após eu regressar da Madeira, onde passei férias com a minha atual companheira”, começou por esclarecer o interprete de ‘Ninguém É de Ninguém’, à ‘Nova Gente’.

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João Pedro Pais afirma que só começou a viver com a ex-companheira em 2016 e que, apesar de terem terminado há dois anos devido ao “desgaste” da relação, viveram na mesma casa até Yulia “organizar a sua vida” e mantiveram uma relação de amizade “até há pouco tempo”. Por isso, admite ter sido apanhado de surpresa. “Creio que tenha sido um ato irrefletido motivado pelo facto de eu estar numa nova relação.” João Pedro Pais tem esperança que a “verdade seja apurada”, mas admite que a situação já lhe causou danos. “É já devastador o impacto que esta falsa acusação teve em mim.”

Yulia não se mostrou disponível para comentar o caso.

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Acusado de maltratar a família

Sete anos de luta na justiça

Ao fim de sete anos em tribunal, Bárbara Guimarães conheceu no passado dia 21 de outubro o desfecho da queixa que fez contra o ex-marido, Manuel Maria Carrilho, de violência doméstica durante o casamento. O antigo ministro da Cultura saiu satisfeito da sala de audiências após saber que tinha sido absolvido do crime. No entanto, noutro processo movido pela apresentadora, Carrilho foi condenado a quatro anos de pena suspensa por violência doméstica na sequência de factos ocorridos após a separação. O antigo casal tem dois filhos em comum, Dinis Maria, de 16 anos, e Carlota, de 10.

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Agressões à avó e à mãe

O ator Diogo Carmona foi condenado em junho a quatro anos de prisão com pena suspensa, pelo Tribunal de Cascais, por violência doméstica contra a avó materna e ofensas à integridade física da mãe.

Condenado em tribunal

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Em 2012, Paco Bandeira foi condenado a três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, pelos crimes de violência doméstica e posse de arma proibida. No dia da leitura da sentença, a juíza recordou o sofrimento que a ex-mulher viveu durante doze anos. "Dúvidas não restam de que Maria Roseta foi vítima de violência doméstica. Durante todo o julgamento, o arguido não mostrou qualquer arrependimento dos seus atos", disse. O músico sempre negou quaisquer maus-tratos à ex-companheira.

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