Fátima Campos Ferreira recorda cancro

Fátima Campos Ferreira, de 64 anos, esteve à conversa com Daniel Oliveira, no 'Alta Definição', da SIC. 

Recentemente, a jornalista lançou o livro 'O Infinito está nos Olhos do Outro' que acabou por ser o tema principal do programa.Numa conversa recheada de emoções, Fátima Campos Ferreira recordou os pais e a dor que sentiu com a partida de ambos, que morreram com 15 dias de diferença. A comunicadora também lembrou o diagnóstico do cancro da mama que chegou em 2016. "No meio disto tudo eu tive um cancro de mama. Quando me foi diagnosticado eu tive de ocultar da minha mãe. Tive de ser operada, tive de mentir sobre o porquê de eu não ir", revelou referindo que também não contou ao pai. "Eu também sou um bocadinho esquisita, esperei para ter férias e esperei que o meu neto nascesse para ser operada. Não fui logo operada quando o médico queria […] Depois lá fui operada e tive de me coordenar bem para que a minha mãe não se apercebesse. E lá consegui que a minha mãe não soubesse, nem o meu pai, que eu tinha um cancro de mama, que tinha de fazer os tratamentos e que estava a enfrentar também um momento difícil", acrescentou.O cancro "era inicial, não tinha metástases", então ficou pronta para seguir o caminho do tratamento para a cura. Contudo, Fátima Campos Ferreira confessou que foi uma fase difícil e que houve muitas lágrimas "debaixo dos lençóis". A jornalista recordou também a perda recente do marido, Manuel Rocha, em fevereiro."Foram quase 30 anos. São encontros inolvidáveis de ternura. Enfim, a vida é o que é. Há sempre um tempo em que temos de nos despedir", relembrou."Despedi-me [dele] , todos nos despedimos dentro do possível", acrescentou ainda.Por fim, acrescentou: "A minha maior esperança é nos outros. Tenho esperança no futuro, tenho esperança de continuar a ser feliz".