Inês Castel-Branco: “Passei a minha vida toda a viver mal com o meu corpo”
Atriz, de 43 anos, critica a obsessão e paranóia com a juventude e perfeição que penaliza mais as mulheres.
A atriz Inês Castel-Branco critica uma certa obsessão e paranóia com a juventude e perfeição que penaliza mais as mulheres e, em particular, as atrizes. No podcast ‘A Beleza das Pequenas Coisas’, afirmou rejeitar as pressões da indústria e dos pares para ser mais magra, colocar botox ou submeter-se a intervenções estéticas. “Passei a minha vida toda a viver mal com o meu corpo e, no outro dia, o meu filho dizia-me: ‘Vou para o ginásio, porque estou um esparguete’. E caiu-me a ficha. A quantidade de vezes que este miúdo me ouviu dizer mal do meu corpo e agora está a fazer o mesmo”, começa por dizer. “A forma como tu lidas com a velhice, não é preciso ser ator para ser difícil, não é? Há muitas pessoas que não lidam bem com a velhice e não precisam de ter uma profissão ligada à imagem. Mas quem tem uma câmara, é brutal”, continua a atriz, que é filha da escritora Luísa Castel-Branco.
“Eu comecei a trabalhar tinha 19 anos, agora tenho 43. Portugal inteiro viu-me envelhecer. Eu própria, quando vejo uma série minha, em miúda e agora, vejo uma diferença brutal no meu corpo, na minha cara. Mas não é também bonito que isso aconteça?”, questiona Inês Castel-Branco. E remata: “Todos somos diferentes. Todas as maminhas são diferentes, todos os rabos são diferentes... Bora aceitar isso?!”.
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