Manuel Luís Goucha recorda a morte do pai: "Não fazia sentido ir ao funeral"
O apresentador da TVI lembra a ligação distante que sempre manteve com o progenitor.
"Aos três anos o meu pai e a minha mãe separaram-se e, portanto, não tenho memória nenhuma do meu pai, depois, esporadicamente, vi o meu pai como um tipo porreiro. O quê? 50 vezes ao longo da minha vida."
Manuel Luís Goucha recordou o dia em soube que o pai tinha morrido e o porquê de não ter ido ao seu funeral.
"Lembro perfeitamente que no dia em que eu soube que ele morreu eu tinha uma viagem agendada para Paris, e lembro perfeitamente que só pedi que me dessem meia hora para pensar se estava a ter um desgosto para anular aquela viagem", disse.
E explicou. "Não fazia sentido eu ir ao funeral do meu pai se não tinha sido presente na minha vida e se nada me tinha dito ao longo da vida. Era uma pessoa simpática, 'bon vivant', divertido. E eu fiz a viagem. Eu não fui ao funeral do meu pai porque morreu um senhor chamado Goucha a quem devo, em parte, a minha existência, mas não é uma figura importante, não foi um mote no meu caminho."
Apesar da pouca ligação que os unia, o apresentador de 65 anos afirma que gostava de ter tido a oportunidade de conhecer melhor a personalidade do pai, e lamenta ter "perdido a oportunidade".
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