Michael de Kent: a prima incómoda da rainha Isabel II
Mulher do primo de Isabel II é especialista em gafes, polémicas e manifestações racistas.
Chama-se Maria Cristina mas é conhecida por princesa Michael de Kent, por ser casada com Michael de Kent, primo de Isabel II. Só que Maria Cristina é tudo menos uma princesa discreta, parecendo estar talhada para criar incómodos e embaraços à família real.
Aos 75 anos, a princesa, que esteve recentemente infetada com Covid-19, tem o seu próprio site, diversos artigos publicados na revista ‘Orient Express’, um blog no ‘HuffPost’ e vários romances históricos. Dizem os especialistas que sempre que lança algo de novo faz tremer o Palácio de Buckingham.
Nascida onde hoje é a República Checa, então Alemanha nazi, em 1945, goza de um passado polémico. Em meados da década de 80, um livro afirmava que seu pai, o barão Gunther Von Reibnitz, havia aderido ao partido nazi em 1930, algo que ela garantiu não saber, mas que mais tarde confirmaria. Até o casamento, em 1978, com Michael de Kent esteve envolto em polémica por à data Maria Cristina ser estrangeira e divorciada, apesar de católica.
Ao longo dos anos tem também dado que falar por causa das gafes, a última das quais em 2017 quando surgiu com um broche de ouro com o busto de um homem negro, que foi interpretado como um símbolo racista contra Meghan Markle. Racismo é, de resto uma palavra que tem estado colada à princesa, que chegou a batizar duas ovelhas negras com os nomes das irmãs tenistas Vénus e Serena Williams. Num jantar em Nova York, chegou ainda a dizer a um grupo de comensais negros que voltassem "para as colónias".
Entre as declarações polémicas está aquela em que disse que os membros da realeza são "uns chatos" e que a princesa Diana era "uma ignorante".
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