Miguel Ângelo: Regresso aos anos 60
O ex-Delfins está de volta com um novo projecto de música portuguesa que engloba mais três vozes
Um ano depois de ter posto um ponto final na carreira dos Delfins, Miguel Ângelo prepara o seu regresso à música. Aos 44 anos, o ex-vocalista da banda de Cascais está envolvido num novo projecto de música portuguesa, uma espécie de ‘super-grupo’ que irá fazer uma abordagem mais moderna e mais pop a alguns dos maiores sucessos da música portuguesa dos anos 60. O disco de estreia deverá chegar ao mercado em Fevereiro do próximo ano, mas o primeiro single poderá começar a ser escutado nas rádios já em Janeiro.
"Para além de mim, este é um projecto colectivo que conta com mais três cantores (um homem e duas mulheres) que vêm de outras bandas e de outras áreas da música. Em palco, contudo, seremos sempre doze músicos, para contrariar o espírito da crise", revela Miguel Ângelo. Embora a constituição do colectivo ainda esteja por revelar, a Vidas sabe que outro dos cantores a fazer parte do grupo é Gomo
Este projecto marca o regresso de Miguel Ângelo aos anos 60, já que foi curiosamente com uma versão do tema ‘O Vento Mudou’, de Eduardo Nascimento, de 1967, que os Delfins iniciaram a sua actividade. "Não deixa de ser engraçado que o meu primeiro projecto depois dos Delfins também comece nos anos 60, uma década que está muito ligada aos meus gostos pessoais", diz o músico, que não podia ter ficado mais satisfeito quando foi convidado para estar na génese do projecto: "Deu-me muito gozo porque me obrigou também a uma pesquisa muito grande. Mas o mais curioso deste projecto vai ser a abordagem aos temas, que vai ser muito festiva. Acho que é o disco ideal para o momento que o País atravessa."
O projecto está pensado para ir para a estrada no início do Verão.
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