Miguel Ângelo: Regresso aos anos 60

O ex-Delfins está de volta com um novo projecto de música portuguesa que engloba mais três vozes

11 de dezembro de 2010 às 10:31
importa Foto: Pedro Catarino
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Um ano depois de ter posto um ponto final na carreira dos Delfins, Miguel Ângelo prepara o seu regresso à música. Aos 44 anos, o ex-vocalista da banda de Cascais está envolvido num novo projecto de música portuguesa, uma espécie de ‘super-grupo’ que irá fazer uma abordagem mais moderna e mais pop a alguns dos maiores sucessos da música portuguesa dos anos 60. O disco de estreia deverá chegar ao mercado em Fevereiro do próximo ano, mas o primeiro single poderá começar a ser escutado nas rádios já em Janeiro.

"Para além de mim, este é um projecto colectivo que conta com mais três cantores (um homem e duas mulheres) que vêm de outras bandas e de outras áreas da música. Em palco, contudo, seremos sempre doze músicos, para contrariar o espírito da crise", revela Miguel Ângelo. Embora a constituição do colectivo ainda esteja por revelar, a Vidas sabe que outro dos cantores a fazer parte do grupo é Gomo

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Este projecto marca o regresso de Miguel Ângelo aos anos 60, já que foi curiosamente com uma versão do tema ‘O Vento Mudou’, de Eduardo Nascimento, de 1967, que os Delfins iniciaram a sua actividade. "Não deixa de ser engraçado que o meu primeiro projecto depois dos Delfins também comece nos anos 60, uma década que está muito ligada aos meus gostos pessoais", diz o músico, que não podia ter ficado mais satisfeito quando foi convidado para estar na génese do projecto: "Deu-me muito gozo porque me obrigou também a uma pesquisa muito grande. Mas o mais curioso deste projecto vai ser a abordagem aos temas, que vai ser muito festiva. Acho que é o disco ideal para o momento que o País atravessa."

O projecto está pensado para ir para a estrada no início do Verão.

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