Morte de Anna Nicole Smith gera processo-crime

O ex-namorado e dois médicos foram constituídos arguidos numa acção penal pelo seu alegado envolvimento na morte da ex-coelhinha da Playboy.

24 de setembro de 2009 às 15:05
importa Foto: Brainpix
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Howard K. Stern, ex-namorado da coelhinha da Playboy Anna Nicole Smith, que morreu em 2007 vítima de um alegada overdose acidental de medicamentos e drogas, foi acusado formalmente pela Justiça americana de ter responsabilidades no incidente que conduziu ao desaparecimento súbito da modelo de 39 anos.

Além de Stern, a psiquiatra Khristine Eroshevich e o médico Sandeep Kapoor também foram constiuídos arguidos no processo por falsificação de receitas médicas que prescreviam o uso de fármacos desnecessários e potencialmente nocivos para pacientes com problemas de dependência de drogas.

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As acusações vêm a público um dia depois de o Ministério Público ter pedido a prisão preventiva dos três por supostamente terem comprado para Anna Nicole uma panóplia de ansiolíticos e sedativos que envolve mais de 40 medicamentos diferentes.

Segundo fontes próximas da modelo, Anna Nicole tomava tudo o que eles lhe davam. O consumo dos fármacos não parou durante a gravidez da filha, Dannielynn Birkhead, e terá mesmo aumentado após a morte do seu filho mais velho, Daniel.

O advogado de Howard K. Stern defende o argumento de que Anna Nicole não dependia de quaisquer drogas e que a saúde dela era uma questão que só dizia respeito ao casal. "Não penso que ninguém pode dizer que Howard K. Stern não amava Anna Nicole e não queria fazer o melhor que podia por ela", afirmou.

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Quanto ao médico Sandeep Kapoor, além das acusações pelo seu alegado envolvimento na morte da loira, é também acusado de ter violado os príncipos deontológicos da profissão ao haver tido um suposto affair com a paciente.

O Ministério Público alega estar na posse de um vídeo que faz prova da acusação, imagens que mostram o casal em clima bastante íntima num espaço de diversão nocturna. Em resposta, o representante legal do médico fez saber que ele é gay assumido e que só foi arrolado para o processo porque se trata de um caso passível de grande mediatismo por envolver uma figura pública.

No que diz respeito à psiquiatra Khristine Eroshevich, o seu advogado explica que ela estava "simplesmente a querer ajudar a amiga" a superar a morte do filho", que se suicidou no mesmo fim de semana em que nasceu a irmã.

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