Passos Coelho apoia-se na família para superar dias de dor
Três filhas e irmã do antigo primeiro-ministro revelam-se pilar importante na superação da morte da eterna amada, Laura Ferreira.
Os dias de Pedro Passos Coelho após a morte da mulher, Laura Ferreira, que perdeu a luta de seis anos contra o cancro na última semana, têm sido muito difíceis.
Embora esteja a encarar o processo com o sentimento natural, o ex-primeiro-ministro não consegue esconder a mágoa que sente por ter perdido a eterna amada, com quem se casou em 2004, e teve uma filha, Júlia. Tem sido a menina o pilar do pai durante estes dias de sofrimento. A eles junta-se Teresa, a filha da fisioterapeuta fruto de uma relação anterior, que mostrou sempre grande lealdade ao companheiro da mãe.
Catarina e Joana Padinha, filhas de Passos Coelho e Fátima Padinha, foram presença obrigatória nas cerimónias fúnebres de Laura Ferreira. "Era como uma mãe. Basicamente, uma boa pessoa, uma grande amiga e uma segunda mãe. Estes últimos tempos foram muito complicados", apontou Joana aos jornalistas.
A LEALDADE DA IRMÃ
Teresa Rosa, irmã adotiva de Pedro Passos Coelho, mostrou-se muito abalada com o desaparecimento da mulher de Passos Coelho.
Os dois irmãos mantêm uma relação muito cúmplice e de grande proximidade. A união nasceu ainda em tenra idade, quando a família de Passos Coelho voltou de Angola para Portugal, na década de 70.
"Lembro-me do Pedro com 14 anos já andar com as coisinhas do PSD, na altura Aliança Democrática, para trás e para a frente. Às vezes, chamava-o para brincar e ele já focado nas coisas da política. Lembro-me quando morreu o [Francisco] Sá Carneiro e ele veio numa excursão. Ele batalhou muito, tenho muito orgulho nele. Para mim foi sempre o meu irmão", recordou Teresa ao participar num programa de televisão.
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