Peça que retrata o Príncipe George como homossexual gera controvérsia
Peça do dramaturgo Jordan Tannahill, que imagina o filho mais velho de William como gay, gera polémica por envolver temas como drogas e sadomasoquismo.
Uma nova peça 'off-Broadway' está a gerar forte controvérsia ao retratar um futuro ficcionado do Príncipe George, atualmente com 11 anos, como um jovem de 19 anos que assume ser gay, consome drogas e envolve-se em práticas de sadomasoquimo. O espetáculo, escrito pelo dramaturgo canadiano Jordan Tannahill, é descrito como uma "tragicomédia" e tem sido acusado de ser uma "fan-fic arrepiante".
Estreada a 30 de maio no teatro Playwrights Horizons, em Nova lorque, a peça, intitulada "Prince F*****", tem sido um sucesso de bilheteira, apesar das críticas acesas. Algumas cenas mais explícitas descritas por membros do público causaram indignação, sobretudo por usarem uma criança real como base para a personagem principal.
"É perturbador usar o nome de uma criança para este tipo de narrativa" e "Porque é que estamos a permitir que existam peças de fantasia kink gay sobre um rapaz de onze anos??? Isto é tão arrepiante", escreveram utilizadores da rede social Reddit, onde o espetáculo dividiu opiniões. Outros defenderam a peça pela forma como questiona a normalização da sexualização heteronormativa nas crianças, sobretudo na cultura mediática.
O elenco é totalmente composto por artistas queer, com destaque para Rachel Crowl, atriz transgénero que interpreta uma versão ficcionada de Kate Middleton. Entre os admiradores do espetáculo está Madonna, que assistiu recentemente a uma das sessões e mais tarde partilhou uma fotografia com o elenco na sua história do Instagram.
Apesar dos elogios da crítica, o 'New York Times' chamou-lhe "emocionante" e o 'The Wrap' elogiou o "metateatro no seu melhor e mais estimulante".
Posto isto, é pouco provável que a peça venha a ser exibida no Reino Unido, devido à delicadeza do tema e das figuras envolvidas.
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