Promotores pedem onze anos de prisão para Diddy. "Tentou reformular décadas de abuso"

O juiz deve proferir a sentença durante uma audiência já na sexta-feira, em Manhattan.

30 de setembro de 2025 às 19:14
Diddy enfrenta onze anos de prisão Foto: Paras Griffin/Getty Images
Sean Diddy Combs enfrenta pena de prisão por crimes sexuais em Nova Iorque Foto: Elizabeth Williams/AP
Diddy enfrenta pena de prisão, apesar de absolvido de tráfico sexual e extorsão em Nova Iorque Foto: Elizabeth Williams/AP

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Após a condenação, os promotores federais de Nova Iorque, EUA, pediram, esta terça-feira, mais de 11 anos de prisão para Sean 'Diddy' Combs. Exigem ainda uma multa de meio milhão. Em causa, recorde-se, estão acusações relacionadas com prostituição. O juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, deve proferir a sentença durante uma audiência já na sexta-feira, em Manhattan.

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Os promotores afirmam que os crimes de Diddy são "graves" e que casos semelhantes resultaram em sentenças de mais de 10 anos para suspeitos que, como ele, usaram violência e intimidação contra terceiros. Acusam-no ainda de tentar "reformular décadas de abuso" ao alimentar a tese de um relacionamento mutuamente tóxico: "Mas não há nada de mútuo num relacionamento em que uma pessoa detém todo o poder e a outra acaba ensanguentada e machucada". Dizem mesmo que a sentença deve "refletir os danos psicológicos, emocionais e físicos substanciais que ele infligiu".

O rapper, compositor e produtor musical, de 55 anos, poderá ser condenado até 20 anos de prisão (no máximo) depois de num primeiro julgamento, a 2 de julho deste ano, ter sido considerado culpado por dois crimes de transporte para prostituição. Na mesma audiência, foi absolvido pelos crimes mais graves dos quais estava acusado, nomeadamente, tráfico sexual e organização criminosa, que o poderia ter condenado à prisão perpétua.

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