Rei Carlos III lembra os “males do passado” em Auschwitz
Monarca britânico discursou durante cerimónia que assinalou os 80 anos da libertação do ‘campo da morte’.
“Num Mundo que continua cheio de turbulência e conflito e que testemunhou o ressurgimento do antissemitismo, não pode haver mensagem mais importante. O ato de lembrar os males do passado continua a ser uma tarefa vital”, disse esta segunda-feira Carlos III, durante a cerimónia que assinalou o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau, na Polónia. Às portas do campo de concentração, ao lado de outros membros da realeza - entre os quais os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia - e chefes de Estado, o rei de Inglaterra enxugou por várias vezes as lágrimas ao escutar os testemunhos dos sobreviventes.
Carlos III, de 76 anos, tornou-se no primeiro monarca britânico a visitar Auschwitz-Birkenau, uma experiência que descreveu como uma “peregrinação profundamente pessoal”. À tarde, antes da cerimónia, fez uma visita guiada ao campo onde mais de 1,1 milhões de judeus foram assassinados durante a II Guerra Mundial.
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