Sara Barradas acusada de ser cúmplice das burlas da mãe: "Foi uma jogada entre elas"
Filho da atriz Io Appollonni e irmão do padrasto de Sara foi um dos lesados dos crimes e mostra a sua revolta.
Com a mãe, Felisbela Dias, a cumprir pena efetiva de sete anos na prisão de Tires por crimes de burla contra amigos e familiares, Sara Barradas vê agora o seu nome envolvido no caso.
Um dos visados é Bruno Appolloni, filho da atriz Io Appolloni, e irmão do padrasto de Sara (por parte do pai), João Almeida, que também foi condenado pelos mesmos crimes.
Bruno foi o maior lesado financeiramente, em cerca de 84 mil e 500 euros, e não tem dúvidas de que a atriz sabia dos crimes que a mãe praticou entre 2014 e 2017. "A Sara não é nenhuma vítima. Era impossível ela não saber dos esquemas. Conhece bem a mãe. Elas eram muito cúmplices. E, tendo em conta que a progenitora já tinha sido acusada de crimes anteriores, sabia o que ela era", revelou Bruno Appolloni, à 'TV Mais', acrescentando: "Foi uma jogada entre elas".
O arquiteto explica que foi aliciado pelo irmão, João Almeida, a investir em imóveis que nunca chegaram a existir.
"Ele dizia que a mãe da Sara tinha um contacto direto no Banco Santander Totta: um tal Filipe Martins, que se veio a comprovar que nunca existiu. Eles mostravam-nos fotografias dos anúncios das casas a um preço baixo, dizendo que ia ser feita a escritura. O tempo passava e a escritura nunca mais acontecia. E eles começavam a pedir mais dinheiro para impostos e outras burocracias. Foi quando comecei a chatear-me com o meu irmão", recorda.
Bruno conta que também dias tias paternas e um primo seu também foram burlados com "valores astronómicos".
Felisbela Dias também lesou a própria filha, José Raposo e Maria João Abreu. No entanto, Sara Barradas nunca apresentou queixa em tribunal e alegou desconhecer os esquemas da mãe.
Em tribunal, a mãe de Sara Barradas mostrou-se arrependida, afirmou sentir vergonha dos atos cometidos e disse que foram as dificuldades financeiras que a levaram a começar o esquema de burlas. Na altura, afirmou que ela e o marido não conseguiam suportar uma renda de 1300 euros, em Lisboa, e as despesas com as filhas, entre as quais uma menor, hoje com quatro anos.
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