Sara Barradas não contém a revolta com o caso de Dani Alves
Atriz mostra-se indignada com a maneira como a justiça é feita no mundo.
Sara Barradas ficou indignada com a libertação do jogador de futebol Dani Alves que estava preso por alegadamente ter violado uma mulher numa discoteca, em Espanha. Contudo, o futebolista brasileiro pagou recentemente um milhão de euros, quantia acordada com o Tribunal de Barcelona, para ficar em liberdade condicional.
Após esta libertação a atriz, de 33 anos, recorreu às suas redes sociais e através de dois 'stories' feitos no Instagram, mostrou a revolta com a justiça. "A propósito do caso do Dani Alves. Não fiquemos tão admirados por ele pagar um milhão de euros para ficar em liberdade depois de violar uma mulher. Isto é o princípio de toda a (in)justiça: o dinheiro. A justiça e o dinheiro não são para quem quer, são para quem pode", começou por escrever.
"Na sociedade machista em que vivemos, cujo sistema de justiça é duramente patriarcal, com leis feitas por homens, para defender homens, nada disto pode surpreender", acrescentou ainda a companheira de José Raposo.
A atriz fez ainda questão de mostrar alguns "artigos do código penal com palavras curtas e grossas". De entre eles destacou o crime de violência doméstica, de violação, de pedofilia, de roubo e de tráfico de droga. "Espancar uma mulher a vida toda pode ser punido com pena de prisão de um até cinco anos. Violar uma mulher pode ser punido com pena de prisão de um até seis anos. Ser pedófilo pode ser punido com pena de prisão de um até oito anos. Roubar uma pessoa pode ser punido com pena de prisão de um até oito anos ou de três até 15 anos nalguns casos. Traficar droga pode ser punido com pena de prisão de quatro até 12 anos ou de cinco até 15 anos nalguns casos. Bem, fiquemos por aqui", sublinhou a atriz.De seguida, Sara Barradas deixou o seu ponto de vista. "Resumido: é muito pior, muito mais prejudicial e condenável traficar ou roubar do que destruir a vida de uma criança ou de uma mulher. Não são palavras minhas. É o que está escrito na lei. Mas se calhar o problema é a forma como eu vejo o mundo, essa forma está desenquadrada do que se passa na prática, claramente", concluiu.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt