Sean 'Diddy' Combs absolvido de tráfico sexual e extorsão e condenado por prostituição

Júri chegou esta quarta-feira a um veredito, mas ainda não é conhecida a sentença.

02 de julho de 2025 às 15:44
Sean "Diddy" Combs Foto: Paras Griffin/Getty Images
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Sean 'Diddy' Combs foi absolvido pelos crimes mais graves dos quais estava acusado, nomeadamente, tráfico sexual e organização criminosa, segundo um veredicto parcial do júri do julgamento, avança o 'The Sun'.

Depois de três dias e mais de 13 horas de deliberação, o júri concluiu que não havia provas suficientes para condenar o rapper e produtor pelas acusações mais pesadas. Ainda assim, a sentença por transporte com fins de prostituição poderá valer-lhe até 10 anos de prisão.

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Depois de saber que o júri o absolveu das acusações mais graves, Combs bateu com o punho direito e abraçou a família. Sorriu, juntou as mãos em oração e disse ao júri: "Obrigado. Obrigado". Depois de Diddy sair da sala de audiências, a família começou a gritar “equipa de sonho” para os advogados, que se abraçaram e deram palmadas nas costas uns dos outros. A advogada de defesa Teny Geragos abraçou membros da família de Combs com as lágrimas a correrem-lhe pelo rosto.

Durante o julgamento, que durou sete semanas, o Ministério Público retratou Combs como o líder de uma rede de abusos, onde alegadamente usava o seu poder, influência e riqueza para manipular e coagir mulheres, entre elas a cantora Cassie Ventura e uma testemunha identificada apenas como 'Jane', a participar em encontros sexuais forçados, alimentados por drogas e registados em vídeo, conhecidos como "freak-shows.

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Os procuradores descreveram essas situações como "maratonas sexuais punitivas", com recurso à intimidação e ao silêncio de um círculo próximo de colaboradores.

A defesa rejeitou as acusações, alegando que todos os encontros foram consensuais. O advogado principal de Combs, Marc Agnifilo, acusou o Ministério Público de tentar criminalizar a vida íntima do artista. "Isto não é mais do que pornografia caseira entre adultos que consentiram. Chamem-lhe swingers, ménage à trois, chamem-lhe o que quiserem, é isso que as provas mostram", declarou ao júri.

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A data da leitura da sentença ainda não foi anunciada.

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