Super Bowl: uma chuva de estrelas

Na América, cumpriu-se a tradição. O país parou à frente da televisão para ver a final do Super Bowl e a noite ficará para a posteridade pe- las atuações apoteóticas, os momentos desportivos marcantes e, claro, a polémica.

Em campo, os Philadelphia Eagles conquistaram a vitória sobre os Kansas City Chiefs por 40-22, num jogo que teve como estrela o carismático Jalen Hurts, que recentemente se estreou como ator com uma participação especial na série ‘Abbott Elementary’.

Ao intervalo, Kendrick Lamar assinou o espetáculo e desafiou as hostes trumpistas - com o próprio Donald Trump nas bancadas, o que, convenhamos, exige coragem. A performance incendiou o palco com mensagens subliminares e provocações. A começar pelo próprio casaco do músico, passando por símbolos e cores ligados à justiça social e à luta pelos direitos civis. Samuel L. Jackson foi convidado para o papel de ‘Uncle Sam’, numa crítica à história política dos EUA.

Mas a festa também se fez nas bancadas, onde pontuaram nomes como Taylor Swift (a apoiar o namorado), Anne Hathaway, Bradley Cooper ou Lionel Messi.