Toy esclarece relação com Marco Paulo: "Fui ter com ele para pôr as coisas em pratos limpos!"
Cantor revelou que, no início, não tinha uma relação de amizade com o colega de profissão.
Toy, de 62 anos, revelou que ele e Marco Paulo nem sempre se deram bem. Tudo começou quando o intérprete de 'Maravilhoso Coração' gravou algumas músicas do artista de Setúbal.
"O José Alberto Reis e o Marco Paulo tinham gravado canções minhas cá, tinha-me dado um mini-rendimento na Sociedade Portuguesa de Autores e já percebia que podia ganhar dinheiro com aquilo, que tinha alguns conhecimentos", começou por contar Toy, no podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz'.
"Estas canções levaram-me a ter certeza absoluta de que o que eu fazia tinha qualidade. Quando um cantor na época bastante conhecido grava coisas minhas, é porque tinham qualidade para ser gravadas", explicou.
Apesar de ter trabalhar com Marco Paulo, Toy ainda o não conhecia pessoalmente e, assim que teve oportunidade, fê-lo. Contudo, não correu como queria: "Ultimamente, éramos amigos, mas no princípio não era muito fácil. Conheci o Marco pessoalmente na Suíça: eu vivia na Alemanha, ele foi cantar à Suíça e eu fui contratado para fazer a primeira parte. Quando cheguei lá quis conhecê-lo porque ele já tinha gravado três canções minhas, porque queria saber se ele as ia cantar e se ia fazer referência a isso, ou não. Por exemplo, hoje, se tiver um compositor que fez canções para mim e ele for cantar na primeira parte do meu espetáculo, sou eu que vou à procura dele, mas cada um é como é".
Quando o intérprete de 'Coração não tem idade' regressou a Portugal, a relação com Marco Paulo ficou pior. "Na altura, procurei-o e consegui ir ao camarim. Ele disse-me: 'Você é que é o António Ferrão, e fez as duas músicas? Bonitas e tal', mas não me passou muito cartão. Quando vim para Portugal acho que ele, mal aconselhado, ficou com algum receio que lhe fosse tirar o lugar. Alguém lhe foi dizer: 'O Toy agora vai tirar-te o lugar, agora vais-te embora'. Porque eu fui para a Valentim de Carvalho passado não muito tempo", disse.
"Ele ficou assustado e não achava muita piada, até que um dia nos encontramos num programa de televisão e eu fui falar com ele. Perguntei-lhe: 'Mas o que é que se passa? Vamos lá pôr as coisas em pratos limpos!'. A partir daí, ficámos amigos. Expliquei-lhe uma série de situações, ficou uma canção por lhe fazer, e fiquei com imensa pena, porque acho que o Marco foi uma pessoa muito sofrida", confessou.
E rematou: "Ao contrário do que as pessoas possam pensar que o sucesso foi muito bonito, não, ele era uma pessoa muito sofrida, muito influenciável, e a grande maioria das vezes eram influências más que lhe deram algum sofrimento na vida".
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