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Clara de Sousa perde companheira de quatro patas: "Parte fundamental da família"

Jornalista emocionada com a partida de Urfi

06 de janeiro de 2021 às 17:56

Clara de Sousa está de luto após a morte da cadela, Urfi. A jornalista de 53 anos dedicou palavras emocionadas ao animal que a acompanhou durante 11 anos."Todos os dias chora e geme baixinho. De dia e de noite. E eu choro com ele e dou-lhe mimo, mas ele já percebeu que a companheira de sempre não volta. Ele cheira-me como nunca o fez, à procura do teu cheiro, que já não encontra. Porque me viu a tratar de ti nestes dias, a mudar-te a fralda, a limpar-te, alimentar-te, a levar-te ao colo porque já não tinhas forças para andar. A dizer a mim mesma que não tinha coragem para te deixar partir. Repetiam-me que seria um acto de amor, mas nem por isso ficou mais fácil. Hoje não consigo estar onde estás ainda. Não tenho forças para tanto. Mas prometo que eu e o Kiko iremos calcorrear os trilhos do parque natural que tanto adoravas percorrer, seguindo os riachos onde tantas vezes mataste a sede, para lançar as tuas cinzas ao vento da serra que desde sempre te refrescou nos dias mais quentes, para que desse lado, onde quer que fique e o que quer que seja, continues a sorrir para nós. Como sempre".

"Estes têm sido dias difíceis entre o foco necessário à preparação dos debates presidenciais e a tristeza profunda por ter perdido uma companheira de 11 anos. Muitos de vós já terão passado pelo mesmo e sabem do que falo e porque hoje quero falar. Eras tão especial minha Urfi. Parte fundamental da família, presente nos altos e baixos. Nunca para substituir nada nem ninguém. Sempre para acrescentar. E ser, estando. Companheira, meiga, inteligente. Alfa. Sempre com aquele sorriso típico dos Samoiedo. Mas a doença levou a melhor sobre a tua força que tanto resistiu nesta luta tão desigual", começou por escrever, revelando que o seu cão, Kiko, já percebeu.

"Todos os dias chora e geme baixinho. De dia e de noite. E eu choro com ele e dou-lhe mimo, mas ele já percebeu que a companheira de sempre não volta. Ele cheira-me como nunca o fez, à procura do teu cheiro, que já não encontra. Porque me viu a tratar de ti nestes dias, a mudar-te a fralda, a limpar-te, alimentar-te, a levar-te ao colo porque já não tinhas forças para andar. A dizer a mim mesma que não tinha coragem para te deixar partir. Repetiam-me que seria um acto de amor, mas nem por isso ficou mais fácil. Hoje não consigo estar onde estás ainda. Não tenho forças para tanto. Mas prometo que eu e o Kiko iremos calcorrear os trilhos do parque natural que tanto adoravas percorrer, seguindo os riachos onde tantas vezes mataste a sede, para lançar as tuas cinzas ao vento da serra que desde sempre te refrescou nos dias mais quentes, para que desse lado, onde quer que fique e o que quer que seja, continues a sorrir para nós. Como sempre".

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