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Miley Cyrus (Hannah Montana) - "O meu pai diz para ter cuidado com os rapazes"

31 de julho de 2009 às 18:43

Como é que equilibra estes seus dois mundos? Por um lado, é a actriz e cantora Miley Cyrus e, por outro, a personagem Hannah Montana.

Por vezes, pode ser difícil. Tenho de abdicar da minha privacidade e aprender

a viver com os ‘paparazzi’, mas por

outro lado, como estou muito ligada ao meu show, vejo-me sempre rodeada por câmaras e acabo por me habituar. O equilíbrio é difícil, mas tanto eu como a minha equipa já aprendemos a viver deste modo.

Como será o futuro quando terminar a personagem Hannah Montana?

Eu quero continuar a fazer cinema. O meu pai costuma dizer que 'a arte imita a vida', e talvez seja isso mesmo que me acontece. Este filme veio num momento ideal, porque já tinha a série há alguns anos. Quando penso se é na música ou no cinema que quero continuar, é pelo cinema que opto.

Mas o seu pai diz que a vê a cantar a vida inteira...

(risos) É verdade que o que gosto é de cantar, mas o que é maravilhoso no cinema é que a música anda sempre muito perto. Qual foi o momento mais divertido deste filme?

Penso que os momentos mais divertidos são também os mais complicados. Como sucedeu neste caso, com a cena em que saltamos para o lago. E se a água estava gelada!... Mas quem poderá queixar-se de estar a tomar banho com os amigos e ainda por cima ser paga por isso?...

Mudemos de assunto: tem algum tipo de rapaz ideal?

(risos) Ao longo da vida, tenho recebido alguns conselhos do meu pai para ter cuidado com quem me envolvo pelo facto de ser uma figura pública. E disse-me também que, mais do que escolher ser alguém do mesmo meio, deveria encontrar uma pessoa divertida, com sentido de humor e que me mantivesse os pés na terra. Agora, se for bonito tanto melhor... (risos)

No filme tem uma cena em que luta com a Tyra Banks por um par de sapatos. Até onde seria capaz de ir por um par de sapatos?

Julgo que não iria muito longe, muito menos lutar contra uma estrela de cinema...

A Miley tem uma vida de sonho. Pelo menos assim consideram muitas das suas fãs. Não sente que ao observar as outras pessoas vê a sua vida passar um pouco ao lado?

Há coisas que perco por aquilo que faço, como não ver a minha família tanto quanto desejava. Mas, entre o que perco e o que ganho, penso que continuo a ser privilegiada. Por exemplo, em vez de estar na escola a aprender algo mais sobre Madrid ou Paris, tenho a possibilidade de visitar ambos os locais.

O que responde quando dizem que está a perder a sua juventude?

Não me parece que seja assim. É óbvio que vivo num mundo mais maduro. Mas também muitos jovens nunca chegam a fazer coisas que eu faço. Por isso, só tenho de ficar agradecida.

O que diz aos milhões de jovens que se identificam consigo? Por exemplo, a uma adolescente europeia que não conhece o Tennessee nem a América?

Sim, mas depois de ver este filme provavelmente muitos quererão ir visitar. Na verdade, o estilo de música, o ‘bluegrass’, é muito distinto. É um nome que advém da própria erva, que é mais azulada que verde. É um ambiente muito sereno e belo.

Provavelmente, chegará a altura em que deixará de trabalhar com o seu pai. É algo que a deixa ansiosa?

Isso será triste, porque ele é muito divertido e facilita-me muito o trabalho. Será bom poder seguir a minha carreira, para que me levem mais a sério, mas a Hannah Montana acabará sempre por fazer algo em conjunto com ele.

Como se definiria a Miley, em poucas palavras?

Julgo que entre os meus pontos mais fortes destacaria a autoconfiança, algo muito útil para aquilo que faço. Não é um tipo de confiança como me visto ou o que faço mas mais no sentido de entrar numa sala e dominar as atenções, fazer com que escutem o que tenho para dizer.

No início do filme, antes de entrar em palco, o seu pai diz-lhe: 'Não te esqueças de que hoje és tu quem lava a louça.' Também faz isso em casa?

Sim e não (risos)... Normalmente, não estou em casa para lavar a louça. Posso estar em qualquer lugar do Mundo... Mas é verdade que também tenho as minhas obrigações em casa. Tenho de cuidar do meu quarto e cuidar da minha irmã mais nova, porque comecei agora a conduzir e às vezes até a levo à escola. Os actores não são criaturas de outro planeta. Acho que acrescentam muito mais drama à nossa vida e tornam-na muito mais interessante do que, na verdade, é.

O que faz para libertar-se da pressão, do ‘stress’? Como se diverte quando está sozinha?

Adoro tocar guitarra. Penso que é por isso que escrevo tanta música. Depois, gosto de experimentar novas comidas, passear com os amigos, com a família. Vivo perto de uma montanha e costumo fazer muitas caminhadas.

Porque viaja sempre com a sua irmã?

A minha irmã mais velha é muito divertida e acaba por me ajudar a ter a certeza de que está tudo bem comigo, que estou a ser bem tratada.

Fala muito com a família quando está em viagem?

Falo muito com a minha mãe, apesar das diferenças horárias. Estou sempre a enviar--lhe SMS a dizer: 'Mãe, acorda! Acorda!' E ela: 'Não quero saber onde estás! Tenho uma filha de oito anos para tratar e tu és pior do que ela!' (risos)

'Somos Pai, filha e amigos'

Sobre a filha e colega de trabalho, como descreveria a sua relação com Miley?

Billy Ray Cyrus – A minha relação com a Miley é uma relação de pai e de filha mas também de amigos. Somos ambos músicos e actores. A Miley nasceu numa família de artistas em que eu estava sempre em digressão e em conjunto com outros músicos, como o Carl Perkins ou o Johnny Cash, que foi um bom amigo. Mas também a Dolly Parton, que é a madrinha dela. Tudo isso influenciou a sua música. Tentamos equilibrar tudo. No fundo, o melhor dos dois mundos, como diz a canção. Confio nela a 100 por cento.

 

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