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Artigo exclusivo

Escutas revelam pacto suspeito de juízes

Conversas revelam promiscuidade entre Rangel e Galante, suspeita de elaborar acórdãos ‘vendidos’ pelo ex-marido.

09 de fevereiro de 2018 às 01:30

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Fátima Galante, em silêncio, entrou à frente do ex-marido
Fátima Galante, em silêncio, entrou à frente do ex-marido Mariline Alves
Rui Rangel e o advogado João Nabais
Rui Rangel e o advogado João Nabais Mariline Alves
Rui Rangel, Fátima Galante, Tribunal da Relação de Lisboa, afastados, burla, processo, julgamento, suspensos
Rui Rangel, Fátima Galante, Tribunal da Relação de Lisboa, afastados, burla, processo, julgamento, suspensos
Rui Rangel chegou às 09h50 às instalações provisórias do Supremo Tribunal (que está em obras), nas escadinhas de São Crispim
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A investigação da operação Lex revela um esquema de promiscuidade entre Rui Rangel e Fátima Galante, desembargadores da Relação de Lisboa, no sentido em que a juíza, numa secção cível, ajudava o ex-marido, na 9ª secção criminal, a proferir acórdãos em que há suspeitas de corrupção – decisões tomadas por Rangel a favor de arguidos em troca de subornos. Trata-se de um alegado pacto cuja prova decorre, nomeadamente, das escutas telefónicas de que os magistrados foram alvos no último ano.

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