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Detetive pressionado para ilibar pais de Maddie

Colin Sutton recusou liderar procura por Maddie depois de lhe ter sido pedido para só considerar a tese de rapto.

04 de maio de 2017 às 01:30

Colin Sutton, antigo investigador-chefe da Polícia Metropolitana (Met) inglesa que chegou a estar indicado para liderar a investigação no seu país ao desaparecimento de Maddie McCann, confessou em entrevista televisiva que recusou o cargo por ter sido pressionado por superiores para fazer os possíveis para inocentar Kate e Gerry McCann.

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Inspetor inglês recusou investigar desaparecimento de Maddie

Convidado pela estação televisiva Sky News para um especial sobre o 10º aniversário do desaparecimento de Maddie (que ontem se cumpriu), em que foi revelado um relatório secreto da Met que atesta a "relação turbulenta mantida entre o casal McCann e as polícias portuguesa e britânica", Colin Sutton explicou ter sido avisado por amigos. "Falaram-me que, caso aceitasse o cargo, iria ser pressionado a suportar a tese de rapto de Maddie, ignorando qualquer tese que culpasse os pais. E isso aconteceu mesmo."

Em 2010, quando o ex-primeiro-ministro britânico David Cameron ordenou a abertura da operação Grange para procurar Maddie, Colin Sutton recebeu mesmo um telefonema de uma "alta patente da Met". "Face ao que me foi proposto, recusei o cargo", concluiu .

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Kate oculta chamadas suspeitas

Gonçalo Amaral, o primeiro coordenador destacado pela PJ para investigar o desaparecimento de Maddie, em maio de 2007, e que seis meses depois foi afastado do caso, diz que Kate McCann, mãe da menina, terá recebido telefonemas de um bar de Vilamoura logo após o desaparecimento.

Ao CM, o investigador defende que estas comunicações devem ser investigadas, já que podem provar outros cenários que não o do rapto.

Cães-pisteiros da Scotland Yard detetaram odor a cadáver no quarto da casa da família

Foi já no final do verão de 2007 – quando os McCann já não se encontravam em Portugal – que chegaram ao Algarve dois cães da Scotland Yard capazes de detetar o odor a cadáver. E os animais acabaram mesmo por sinalizar a presença de um cadáver no quarto da casa da família McCann no empreendimento Ocean Club.

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Maddie desapareceu há 10 anos

O mesmo aconteceu no jardim do aldeamento turístico e até numa viatura que os pais de Maddie usaram para se deslocar até Huelva, Espanha. Mas estas pistas acabaram por não merecer grande importância por parte da investigação policial.

Ingleses pediram buscas no Algarve

Atrás de uma nova pista, polícias ingleses regressaram ao Algarve há cerca de dois anos e efetuaram novas buscas acompanhados por inspetores da PJ. Na altura, defendiam a tese de que Maddie tinha sido raptada e depois morta. Regressaram a Inglaterra sem dados novos.

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