Ex-presidente diz que é possível "partir de baixo e chegar longe" com trabalho.
O ex-Presidente da República Cavaco Silva pediu esta quarta-feira aos jovens para que continuem a acreditar que o "elevador social" funciona em Portugal e que é possível "partir de baixo e chegar longe" com trabalho.
"Eu convido-vos a firmemente continuarem a acreditar que o elevador social funciona em Portugal, que é possível partir de baixo e chegar longe, não deixem de acreditar que é possível, mas que é necessário trabalho, não basta a imaginação, é necessário trabalho", afirmou o antigo chefe de Estado, numa intervenção no encerramento da cerimónia em que foram entregues os prémios da 6.ª Edição das "Bolsas Sociais EPIS - Escolas de Futuro 2016", que decorreu num hotel, em Lisboa.
Sublinhando que tem por si próprio a experiência de que, "por muita inteligência" que se tenha "sem trabalho não se chega longe", Cavaco Silva apelou para que os jovens não desistam.
"Não desistam, acreditem, o elevador social funciona em Portugal", insistiu.
Numa breve intervenção, o ex-Presidente da República recordou a criação da associação EPIS - Empresários para a Inclusão Social, em 2006, confessando que talvez seja a iniciativa que maior satisfação lhe deu ao longo da sua vida política.
"Estou convencido que este projeto está a dar o seu contributo para uma maior igualdade de oportunidades no nosso país e para mais justiça social no nosso país", disse.
Felicitando os jovens que foram premiados e que "acreditam que pelo trabalho é possível ter sucesso escolar" e que "a educação é um pilar decisivo para subir na vida", Cavaco Silva, que é atualmente associado de honra da EPIS, frisou que as bolsas sociais atribuídas não são apenas "uma dádiva que se distribui".
"Combina-se a responsabilidade social, o apoio que se dá, para que os jovens adquiram capacidade para ter sucesso na sua vida profissional, todos têm razão para estar orgulhosos, os premiados e as empresas que ajudaram a construir este plano de bolsas sociais EPIS", referiu.
Na sua intervenção, Cavaco Silva confidenciou ainda que a ação da EPIS foi um dos assuntos com que falou com o atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no encontro que tiveram na "transmissão de poderes".
"Falei-lhe no entusiasmo com que apoiei e que merecia continuar a ser apoiado o projeto da EPIS", revelou, insistindo que a associação está a dar um contributo importante numa das áreas decisivas para a redução das desigualdades, a educação.
"A educação é a via pela qual jovens, os portugueses adquirem os conhecimentos, a mais-valia que pode ser utilizada em qualquer ponto do nosso país e em qualquer parte do mundo", sustentou, congratulando-se por a EPIS continuar a trabalhar em parceria com o ministério da Educação.
À saída da cerimónia de entrega dos prémios, os jornalistas questionaram Cavaco Silva sobre temas da atualidade, como a aprovação do Orçamento do Estado para 2017 ou a polémica da Caixa Geral de Depósitos, mas o antigo Presidente da República escusou-se a fazer qualquer comentário sobre essas matérias".
"Os heróis desta reunião que teve hoje lugar aqui são os alunos e as escolas e é com eles que vocês devem falar, porque se trata de reconhecer o mérito e nem sempre em Portugal se reconhece o mérito de fazer bem", vincou.
A EPIS foi criada em 2006 por um grupo de 112 empresários e gestores portugueses. Hoje em dia conta com mais de 350 empresas associadas e parceiros.
Desde o início dos seus programas a EPIS acompanhou mais de 18 mil alunos em proximidade, em três centenas de escolas de 36 concelhos de todo o continente e em 5 ilhas das regiões autónomas.
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