Um estudo liderado por um geólogo do Instituto Dom Luiz, da Universidade de Lisboa, apresenta um novo dado, a presença de mercúrio em rochas sedimentares, para defender a tese de que as erupções vulcânicas levaram à extinção dos dinossauros.
Cientistas sustentam que as erupções de um 'supervulcão', no planalto do Decão, na atual Índia, contribuíram para a extinção em massa de várias espécies, incluindo os dinossauros, há 66 milhões de anos, contrariando a tese de outros investigadores, a de que a extinção aconteceu fruto do impacto de um meteoro na Terra.
O geólogo francês Eric Font, que trabalha no Instituto Dom Luiz, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e restante equipa, detetou altas concentrações de mercúrio em sedimentos marinhos, associadas ao intervalo temporal coincidente com a extinção dos dinossauros e anteriores aos registos sedimentares de um outro metal, o irídio, elemento químico raro na crosta terrestre e abundante em meteoritos e asteroides.
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