Em causa a intenção de Donald Trump de expulsar imigrantes.
O presidente do Governo dos Açores afirmou esta terça-feira que o executivo regional está a sensibilizar os emigrantes nos EUA com condições para pedirem naturalidade norte-americana, enquanto se aguarda pela concretização do anúncio da expulsão de imigrantes pela administração de Donald Trump.
Vasco Cordeiro (PS) reuniu-se hoje em Lisboa com o primeiro-ministro, António Costa, para apresentação de cumprimentos de Ano Novo, com a situação da base das Lajes, as viagens 'low cost' para as ilhas, a futura nova Lei das Finanças Locais e a localização da nova prisão de Ponta Delgada entre os temas de agenda.
Em relação à nova administração norte-americana, que toma posse a 20 de janeiro, Vasco Cordeiro destacou que os Açores têm comunidades de emigrantes sobretudo nas costas leste e oeste e que o Governo Regional tem estado atento, enquanto aguarda pela "concretização e os exatos termos que algumas das referências [sobre a emigração] que foram feitas no período de campanha nos Estados Unidos da América [EUA] assumem uma vez que a nova administração entre em funções".
"Tem sido feito já um trabalho da parte do Governo Regional de sensibilizar todos aqueles que, não estando ainda naturalizados como cidadãos americanos, têm condições para o fazer", salientou o governante.
Quanto à situação da base das Lajes, na ilha Terceira (onde a administração norte-americana tem vindo a reduzir o seu efetivo), Vasco Cordeiro destacou que "é uma matéria que está já em fase de investigação no congresso e no Government Accountability Office" e que "há um histórico de posições de alguns membros destacados" republicanos no congresso sobre este assunto.
"Aguardamos no fundo para ver também a evolução que elas têm no sentido da sua concretização e da sua prática" com a nova administração republicana, salientou.
Fora dos assuntos da reunião esteve, segundo Vasco Cordeiro, o caso dos lesados do antigo Banif -- Banco Internacional do Funchal, tendo o dirigente açoriano reafirmado ter esperança "numa boa solução".
"Sobretudo tendo em conta que todos aqueles que foram os argumentos que foram invocados para a solução do BES se aplicam sobremaneira no caso dos lesados do Banif, em que muitas pessoas perderam as poupanças de uma vida", considerou, realçando que está a ser feito um trabalho nesse sentido, "mas não há um calendário fixado".
Na reunião foram ainda abordados a nova Lei das Finanças Locais e a delegação de competências do Governo da República nas autarquias, um trabalho que o Governo Regional "tem todo o interesse em acompanhar", como poder intermédio entre o executivo central e as autarquias.
O dirigente açoriano destacou que, quanto à construção da nova prisão de Ponta Delgada, foram já apresentadas várias soluções de localização das infraestruturas, existindo "agora um período de análise técnica".
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