Fundo de emergência foi aprovado quase por unanimidade.
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A Câmara dos Representantes norte-americana adotou esta quarta-feira quase unanimemente um primeiro fundo de emergência para as vítimas do furacão Harvey, no valor de 7,85 mil milhões de dólares (6,58 mil milhões de euros), exigido pelo Presidente, Donald Trump.
Os membros da câmara baixa do Congresso aprovaram por 419 votos, com apenas três votos contra, este pacote financeiro que irá principalmente para a Agência Federal de Situações de Emergência (FEMA).
O Senado deverá, por sua vez, votar a medida nos próximos dias.
Os três votos contra foram de republicanos conservadores -- Justin Amash, Thomas Massie e Andy Biggs - que defendiam que tais despesas não fossem financiadas por verbas do orçamento destinadas a outros fins.
O pacote financeiro hoje aprovado é apresentado apenas como um adiantamento de uma fatura que poderá, nos próximos meses, ultrapassar os 100 mil milhões de dólares, segundo os congressistas.
"Com esta lei, a Câmara deu à FEMA o financiamento necessário para que as operações de socorro e reconstrução prossigam, permitindo-lhe ao mesmo tempo ter os meios para intervir em caso de nova emergência", congratulou-se o republicano Rodney Frelinghuysen.
O processo de aprovação poderá ser mais demorado no Senado, onde a maioria republicana poderá alterar o texto para lhe adicionar um aumento no limite da dívida federal dos Estados Unidos, antes do prazo que vence nas próximas semanas.
Alguns conservadores opõem-se ao aumento do limite da dívida "a seco", ou seja, sem contrapartidas orçamentais, e a minoria democrata está a tentar negociar o montante do aumento.
Trump chega a acordo com Democratas para elevar teto da dívida americana
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e os líderes Democratas do Congresso anunciaram hoje ter chegado a acordo para aumentar até dezembro o limite da dívida pública, com vista a assegurar o financiamento do Governo federal.
Por proposta dos Democratas, o acordo inclui ainda um pacote financeiro de ajuda às vítimas do furacão Harvey, que na semana passada varreu a costa sul dos EUA, sobretudo o Estado do Texas, tendo provocado mais de 40 mil desalojados.
"Acordámos uma extensão do teto da dívida", disse Trump aos jornalistas a bordo do avião Air Force One, a caminho do Dakota do Norte, onde tem marcada uma ação de promoção da sua reforma fiscal.
Pelo seu lado, o líder dos Democratas no Senado, Chuck Schumer, definiu o acordo como "um bom momento de bipartidarismo" no Congresso".
O acordo colheu de surpresa os líderes do Partido Republicano no Congresso, que planeavam aumentar o teto da dívida até ao final de 2018, numa manobra destinada a colocar pressão sobre os Democratas.
O presidente republicano da Câmara de Representantes, Paul Ryan, tinha mesmo classificado como "escandalosa" a proposta democrata que serviu de base ao acordo alcançado com Donald Trump.
O prazo para aprovar um novo teto de dívida e financiar o Governo para o próximo ano fiscal (que começa a 1 de outubro) vence no final deste mês, mas, após o anúncio de hoje, os legisladores terão tempo até dezembro para fechar um acordo mais alargado e de maior alcance.
Há seis anos, a falta de acordo sobre o aumento do teto da dívida deixou os EUA à beira de declarar a suspensão dos pagamentos do Governo, e levou a agência de notação financeira Standard and Poors a diminuir pela primeira vez na história o "rating" da dívida norte-americana, que está perto de atingir os 20 mil milhões de dólares.
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