page view

Acquaria em estreia

No Brasil é assim: a famosa dupla de cantores Sandy e Júnior, depois do sucesso na música e televisão, lembrou-se que queria fazer um filme. O passo seguinte foi arranjar um argumentista e um realizador e o resultado final foi ‘Acquaria’, que já levou às salas de cinema um milhão e meio de espectadores e custou cinco milhões de dólares.

01 de março de 2005 às 00:00

‘Acquaria’ é um filme de ficção científica, género pouco explorado pelo cinema brasileiro, e com inspiração evidente em ‘Guerra das Estrelas’ ou ‘Dune’. O filme tem pretensões ecologistas, e mostra um futuro distante, no qual o ‘Planeta Azul’ já não pode ser assim chamado. A Terra está praticamente esgotada após agressões constantes à Natureza.

‘Acquaria’ tem sido um dos principiais alvos do ‘cantinho das bocas’, espaço onde os espectadores do Fantasporto falam sobre o festival, de reter uma frase especialmente violenta: “Procura-se ajuda para apagar memórias horripilantes”.

Alexandre Borges acha que a experiência foi enriquecedora: “Gostei de trabalhar num filme com muita ficção científica”,confessou ontem, na apresentação do filme. Já Júlia Lemmertz diz ter gostado de trabalhar com Sandy e Júnior, que, ao CM, apelidou de “dois meninos de ouro e com talento”.

Hoje, no Fantas destacam-se as projecções de ‘White Skin’, de Daniel Roby , no AMC Arrábida Shopping e ‘Freeze Frame’, de John Simpson, no Teatro Rivoli.

JOÃO BOSCO EM CONCERTO MUITO INTIMISTA

O terceiro dia de ‘Fantasound’, trouxe ao Sá da Bandeira o cantor brasileiro João Bosco e o seu trio. A vontade de Mário Dorminsky de trazer o artista ao Porto, depois de o ver na Madeira num festival de jazz, traduziu-se num concerto intimista. Com um registo calmo, numa mescla de jazz com bossanova e uma ponta de samba, João Bosco foi cativando o pouco público que acorreu ao concerto, que, no final, com ele cantou e não se imiscuiu de dar um pezinho de dança.

A violência afirmativa dos versos de João Bosco são ainda reminiscências do período histórico em que começou a cantar – a ditadura militar entre 1969 e 1985.

Os dois ‘encores’ do cantor brasileiro, mostra a cumplicidade criada com o público. Fátima Silva estava rendida aos encantos de Bosco: “Só conhecia algumas coisas, mas agora vou comprar alguma coisa de certeza”, garantiu ao CM . João Bosco é o autor de o ‘O Bêbado e o Equilibrista’, tema adoptado pela Amnistia Internacional.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8