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Carlos Fragateiro: "Acusação é acto de censura"

Carlos Fragateiro, José Manuel Castanheira e Margarida Fonseca Santos – respectivamente ex-director do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II), ex-director adjunto da mesma instituição e dramaturga – compareceram hoje, 3 de Maio, ao Tribunal Criminal de Lisboa para responder à acusação de ofensa e difamação da memória do Major Fernando Silva Pais (1905-1981), o último director da PIDE e que ocupou o cargo durante 12 anos, até à Revolução de 25 de Abril de 1974.

03 de maio de 2011 às 19:15

A queixa, apresentada por dois sobrinhos daquele responsável, remete para a apresentação do espectáculo ‘A Filha Rebelde' no TNDM II, durante a temporada de 2006/2007.

Inspirada no livro homónimo José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz, a peça de Margarida Fonseca Santos conta a história de Annie da Silva Pais, filha única de Silva Pais e que decidiu partir para Cuba para participar na revolução liderada por Fidel Castro e Ernesto ‘Che' Guevara.

"Quando estamos a tratar da PIDE, ou do Major Silva Pais, é-me extremamente difícil entender que possa haver alguma mancha na honorabilidade de uma pessoa que foi director daquele polícia política", disse Carlos Fragateiro em tribunal, acrescentando que enquanto homem de cultura considerava ser seu dever "trabalhar a memória" e que a acusação era "um acto de censura".

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