Sérgio Mah sucede o cargo a Benjamin Weil.
O curador Sérgio Mah foi nomeado diretor do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sucedendo no cargo a Benjamin Weil, anunciou esta segunda-feira aquela instituição.
De acordo com a fundação, em comunicado, Sérgio Mah assumirá funções em maio de 2026, embora o contrato do atual diretor, o curador francês Benjamin Weil, termine a 21 de janeiro próximo.
Sérgio Mah, curador e investigador em arte contemporânea, é atualmente diretor-adjunto do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), também na capital.
Nascido em Moçambique em 1970, António Sérgio Mah Alves da Silva é formado em Sociologia, Ciências da Comunicação e Arte Multimédia e "tem investigado e escrito sobre temas da arte contemporânea, com especial incidência nos domínios das práticas e teorias da imagem", descreve a Fundação Calouste Gulbenkian.
Sérgio Mah foi diretor artístico da Bienal LisboaPhoto (2003 e 2005) e da PhotoEspaña (2008-2010) e foi responsável pela curadoria de exposições em espaços culturais como Museu Sofia (Madrid), Fundación Mapfre (Madrid/Barcelona) e Jeu de Paume (Paris).
Em 2001, foi o comissário da representação oficial de Portugal na Bienal de Arte de Veneza e, com Nuno Brandão Costa, da representação oficial de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza (2018).
Sérgio Mah assumirá funções num renovado Centro de Arte Moderna na Gulbenkian, reaberto em 2024 depois de uma reformulação profunda no edifício, com um projeto do arquiteto japonês Kengo Kuma.
O curador e crítico de arte francês Benjamin Weil estava à frente do CAM desde 2021.
O Centro de Arte Moderna foi inaugurado em 1983 e alberga uma coleção com cerca de 12 mil obras de arte moderna e contemporânea, predominantemente portuguesa, como Álvaro Lapa, Vieira da Silva, Daniel Blaufuks, Paula Rego, Amadeo de Souza-Cardoso e Ana Hatherly, mas inclui também obras de artistas estrangeiros.
Na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, concebida como um polo cultural, coexistem o Centro de Arte Moderna e o Museu Gulbenkian, que está encerrado para obras de renovação até julho de 2026.
Em junho passado, esta fundação anunciou que o historiador de arte italiano Xavier Salomon vai ser o próximo diretor do Museu Gulbenkian, escolhido na sequência de um processo de recrutamento internacional para suceder ao historiador António Filipe Pimentel, que se reforma no início de 2026.
O Museu Gulbenkian acolhe a coleção reunida por Calouste Sarkis Gulbenkian, somando mais de seis mil peças, da Antiguidade ao início do século XX, entre Arte Egípcia, Greco-romana, Islâmica e do Extremo Oriente e ainda Numismática, Pintura e Artes Decorativas europeias.
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