Shakira, Norah Jones, Daniela Mercury e Santamaria são alguns dos artistas que mais discos venderam em Portugal este Verão.
A cantora de “Laundry Service”, que há cerca de dezoito semanas lidera o top nacional de vendas, ultrapassou já a marca da dupla platina (80 mil discos), estando a caminho da tripla, segundo informações da editora Sony que, este Verão, encontrou também em Anastacia e Sarah Connor duas “boas fontes de receita”.
A primeira é platina e a segunda já ultrapassou o ouro. Para a editora Emi-Valentim de Carvalho, o Verão também não tem corrido mal, afinal de contas, a cantora que representa, a revelação do jazz Norah Jones, vendeu já mais de 20 mil discos e encontra-se numa confortável segunda posição no top nacional. Mas há mais.
Contactado pelo nosso jornal, um porta-voz daquela empresa revelou-nos ainda que Da Weasel, Xutos, Madredeus e Orishas foram os “mais que tudo” da época.
Já para a editora BMG , o Verão tem-se escrito em brasileiro. É que, contas feitas, Daniela Mercury e Só Pra Contrariar (SPC) têm sido os artistas de maior destaque, juntamente com Cesária Évora e os The Calling.
Mas se há nomes que merecem o título de reis do Verão, Santamaria é um deles. O grupo português que lançou o seu novo álbum apenas no mês passado já vendeu perto de 40 mil discos, números que fazem sorrir os responsáveis daquela etiqueta, até porque, segundo dizem, “o artista que mais decepcionou este Verão foi a pirataria”, conforme nos confessou o director de promoção João Azeitona.
Norah Jones e KIngs Of Convenience: Nomes para mais tarde recordar
Desde que Diana Krall (sobretudo ela) conseguiu fazer com que música jazz começasse a ser pronunciada nos meios mais populares, que muitos outros artistas têm conseguido vender entre nós, aquilo que nem a pop nem o rock muitas vezes conseguem. Norah Jones é o novo caso.
A cantora, de apenas 23 anos, vai certamente constar dos anais fonográficos nacionais como a artista que em 2002 deu a volta à cabeça dos portugueses.
Nascida em Março de 1979, em Nova Iorque e filha de Ravi Shankar, Norah Jones editou este ano, muito provavelmente, um dos mais belos trabalhos vocais dos últimos tempos.
Quarenta mil discos, vendidos em Portugal em reconhecido tempo de crise é mais do que suficiente para considerar o feito verdadeiramente notável, sobretudo se tivermos em conta que a moçinha não pára de morder os calcanhares a Shakira na tentativa de chegar ao primero lugar do top nacional.
Mas porque os melhores nem sempre são os que vendem mais e porque muitas vezes quem vê números não vê talentos, há um grupo que actuou em Portugal este Verão e cuja passagem merece ser lembrada.
Ao que sabemos eles até ainda nem venderam muito entre nós, mas quem teve a oportunidade de os ver e ouvir ao vivo na edição de 2002 do Festival do Meco não deverá, certamente, hesitar em considerá-los como um dos grandes nomes que passou pelo nosso País.
Por curiosidade chamam-se “Kings Of Convenience” e deram muito provavelmente um dos mais curiosos espectáculos da época estival.
Os Lamb começaram assim e hoje são o que são. Por isso mesmo talvez seja conveniente lembrar que o disco que trouxeram até nós, “Quiet Is the New Loud” é um verdadeiro miminho.
Formado por um duo que física e musicalmente faz lembrar os amigos Paul Simon e Art Garfunkel (as semelhanças chegam a ser assustadoras), os Kings Of Convenience desceram a Europa e deixaram de boca aberta um festival que vive sobretudo da música de dança.
Finalmente uma referência para os portugueses Santamaria, eles que vivem cada trabalho na iminência de ser o último, não param de vender discos atrás de discos.
Criticados por muitos, continuam a fazer um estilo de música que por falta de talento ou simplesmente de coragem mais ninguém se atreve e ano após ano lá vão dando mostras de se aguentarem, firmes e hirtos num mercado que se revela cada vez mais mole e frágil.
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