Assim como não há consoada sem bacalhau ou ceia sem peru, também não há Natal sem canções. E cada um tem a sua, quase por tradição. Sempre assim foi, sempre assim será! As editoras promovem, o público compra e num abrir e fechar de olhos há uma canção que fica para a história. Porque nesta altura do ano nem só o que conta é a intenção, há quem passe a quadra a investir, a somar lucros e a fazer contas ao negócio.
Editoras e artistas chegam mesmo a guardar para a época natalícia o lançamento de novos trabalhos. Ainda esta semana a editora EMI-Valentim de Carvalho colocou no mercado um novo disco de Amália, "Busto", gravado há 40 anos. O mesmo se passou com a Zona-Música, que achou oportuno lançar o segundo volume de "Sucessos Portugueses em Gregoriano".
O novo disco de Pedro Abrunhosa, lançado a 18 de Novembro e o recém-nascido projecto Cabeças no Ar, lançado dia 25 desse mês, são apenas algumas das apostas natalícias com resultados à vista. O cantor de "Tudo o que Te Dou" já recebeu, como prenda, a primeira posição do top de álbuns e quatro discos de platina pelo álbum "Momento", enquanto Rui Veloso e companhia continuam a vender a um ritmo alucinante e já somam 40 mil cópias vendidas, o que lhes garante desde já um Disco de Platina.
Assim se fazem os tops e assim se escrevem os anais da indústria fonográfica um pouco por todo o Mundo, nesta altura do ano, com especial significado.
Em Portugal o top de singles existe desde 1987 – foi interrompido entre os anos de 1993 e 1999 – e, curiosamente, só Marco Paulo conseguiu quebrar a hegemonia dos estrangeiros na altura do Natal. Foi no ano 2000, com o tema "Encontrei".
"You Win Again" dos Bee Gees (’87), "Yes" de Tim Moore (’88), "Lambada" dos Kaoma (’89), "We Love To Love" de P.M. Sampson (’90), "More Than Words" dos Extreme (’91), "What a Wonderful World" de Nick Cave (’92) e "Can't Get You Out Of My Mind" de Kylie Minogue, no ano passado foram as outras nossas canções de Natal.
BEATLES E SPICE GIRLS
Nem a propósito, o jornal britânico "Daily Express" publicou recentemente uma lista de todos os singles que fizeram a história do Natal nos últimos 50 anos no Reino Unido, de "Here Is My Heart" de Al Martino, em 1952, a "Somethin' Stupid" de Robbie Williams e Nicole Kidman no ano passado. E algumas curiosidades há a registar.
Se nos anos 60 foram os Beatles que mais reinaram, com temas como "I Want To Hold Your Hand" (’63), "I Feel Fine" (’64), "Day Tripper/We Can Work It Out" (’65) e "Hello Goodbye" (’67), nos anos 90 foi, curiosamente, um colectivo feminino chamado Spice Girls que fez as delicias da quadra, com os temas "2 Become 1" em 1996, "Too Much" em 1997 e "Goobye" em 1998.
Mas há mais. Em 1974, os Queen foram os reis do Natal, com "Bhoemian Rhapsody", a Band Aid arrebatou as vendas em 1984 e 1989, curiosamente como a mesma canção, "Do They Know It's Christmas". Sir Cliff Richard foi o único a ter reinado em natais de três décadas diferentes: em 1960, com "I Love Her", em 1988, com "Mistletoe & Wine", e 1990, com "Saviour's Day". E lembra-se de Benny Hill? Esse mesmo! Pois é! Sabia que ele foi rei e senhor do Natal inglês de 1971, com o tema "Ernie (The Fastest Milkman In The West)"?
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