O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, condecorou este sábado, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, o bailarino, coreógrafo, cenógrafo e figurinista Armando Jorge, ex-director da Companhia Nacional de Bailado (CNB), com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago de Espada.<br/><br/>
Armando Jorge iniciou-se na dança com Margarida de Abreu, ainda estudante de pintura, tendo feito parte, sucessivamente, do Círculo de Iniciação Coreográfica, dos Bailados Verde Gaio, dos Grands Ballets Canadiens e, finalmente, do Ballet Gulbenkian.
Na qualidade de bailarino principal destas últimas companhias, distinguiu-se no reportório tradicional, tendo assinado na Gulbenkian a coreografia, cenografia e figurinos de cinco peças, das quais se destaca ‘Canto da Solidão’.
A partir de 1975, a sua actividade artística centrou-se no ensino, tendo regressado ao Canadá, em 1978, para co-dirigir os Ballets Jazz de Montréal. De regresso a Lisboa, assumiu, no ano seguinte, a direcção da CNB, que acabara então de ser formada.
A acção de Armando Jorge foi determinante na consolidação do grupo, para o qual criou algumas obras, nomeadamente ‘Carmina Burana’, e remontando algumas peças de reportório. Também se empenhou na organização de um Centro de Formação de Bailarinos que viria a dar alguns frutos.
Na sequência de um certo desgaste e de políticas artísticas pouco consensuais, Armando Jorge foi afastado da CNB ao fim de 14 anos. Contudo, desde então a companhia ainda não teve um director com o carisma e a perseverança do criador, que, assim, vê reconhecida a sua relevante obra.
PERFIL
Armando jorge nasceu em 1938 e percorre a dança nacional há meio século. Foi o primeiro português a dançar os papéis principais dos bailados clássicos. Actualmente empresaria companhias russas em Portugal.
'QUEBRA-NOZES' EM REPOSIÇÃO NO TEATRO S. CARLOS
Com a reposição de ‘Quebra-Nozes’, o Teatro Nacional de S. Carlos volta a apostar nas grandes produções, com a Companhia Nacional de Bailado, o coro e a orquestra do teatro. Esta versão de Armando Jorge foi estreada há 14 anos naquele palco lisboeta.
A produção segue o libretto de Petipa e a partitura de Tchaikovsky, e uma ou outra dança do original de Ivanov. Apesar dos acrescentos de Armando Jorge serem muito académicos e sem grande invenção coreográfica, é uma boa oportunidade para a CNB dançar com todos os elementos, já que nos últimos espectáculos entrou em cena menos de um quarto da companhia. Os papéis principais são interpretados no 1º acto por Filipa Castro e Carlos Pinillos (Rainha e Rei das Neves) e no 2º acto por Ana Lacerda e Fernando Duarte (Fada do Açúcar e Cavaleiro).
‘O Quebra-Nozes’ terá apresentações até 13 de Dezembro, partindo de seguida em digressão.
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