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Artigo exclusivo

Lutar contra o mercado negro no caos de Gaza

Gangues criminosos enriquecem num território cada vez mais sem lei. Entretanto, Portugal reconheceu o Estado Palestiniano

28 de setembro de 2025 às 01:30

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Gaza Mahmoud Rehan
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Lutar contra o mercado negro no caos de Gaza
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A intensificação da ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza não abrandou, antes pelo contrário, o trabalho de uma nova profissão que apareceu no território palestiniano após o início da guerra: os ‘reparadores de dinheiro’. A invasão israelita por terra colocou a tropa ainda mais perto dos palestinianos deslocados e, consequentemente, o trabalho dos ‘reparadores de dinheiro’ tornou-se mais perigoso, mas também mais necessário. Em deterioração desde o início do conflito, em outubro de 2023, o sistema bancário em Gaza há muito entrou em colapso total. As agências bancárias foram destruídas, as caixas multibanco não existem ou estão inoperacionais e o dinheiro, em efetivo, começou a escassear. Com a recusa de Israel em deixar entrar dinheiro em Gaza (o shekel israelita é de uso corrente nos territórios palestinianos), a falta de papel-moeda agravou-se ao ponto de, hoje, o território viver uma situação em que as notas gastas ou danificadas são recusadas nas transações, com receio que possam vir a perder valor no final do conflito. E, assim, vale de pouco ter dinheiro numa conta. O numerário só pode ser conseguido com o recurso a agiotas sem escrúpulos que cobram taxas que podem ascender aos 50% do valor sacado. As transações eletrónicas, ainda mais difíceis, estão sujeitas a taxas idênticas, tornando a vida infernal para quem ainda consegue ter rendimentos. E, enquanto isso, os gangues criminosos enriquecem num território cada vez mais sem lei e há muito sem instituições de regulação.

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