Governo diz ser "fantasioso" qualquer cenário de retirar a empresa da esfera pública.
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A CP - Comboios de Portugal só tem metade dos comboios a funcionar. Dos 795 veículos da frota, apenas 374 estão ao serviço regular da população, segundo o Relatório e Contas da empresa em 2017. Assim, a CP conta com 327 comboios em situação "inoperacional" e com outros 94 que são utilizados de forma pontual.
No documento, onde é referido que os níveis de pontualidade estão a diminuir, a compra de material circulante surge como uma "prioridade" para 2018. Contudo, segundo noticiou o 'Público', o Governo só estaria disposto a autorizar a compra de 22 comboios para o serviço regional da CP, deixando de fora o reforço da operação de longo curso (Intercidades e Alfa Pendular).
O Ministério do Planeamento reagiu, em comunicado, dizendo que o processo de compra dos comboios da CP está a ser preparado para os serviços suburbanos, regionais e de longo curso. O Governo não concretiza quantos comboios serão em cada categoria porque o caderno de encargos está "em elaboração", diz fonte oficial ao CM.
A notícia do 'Público' colocava ainda em cima da mesa o cenário limite da privatização do serviço de longo curso da CP, uma intenção que chegou a fazer parte programa eleitoral do anterior Governo. O ministério liderado por Pedro Marques assegura agora que é "fantasioso o cenário de privatização de qualquer atividade da CP".
No relatório de 2017, o presidente da CP, Carlos Nogueira, não deixava de se mostrar preocupado com a "liberalização do mercado nacional do transporte ferroviário de passageiros", que abriria o mercado às empresas estrangeiras. Fonte oficial do Governo explica que essa liberalização acontecerá a nível europeu, não tendo "qualquer relação" com uma eventual privatização da CP.
Gastos "reduzidos a níveis mínimos" para garantir segurança
Nas contas de 2017, a CP defende que "os gastos operacionais estão reduzidos a níveis mínimos indispensáveis para assegurar a operacionalidade e a segurança da atividade". Uma posição que contraria o próprio Governo, que afirmou ontem que a empresa liderada por Carlos Nogueira está a "investir fortemente na manutenção do material circulante". O Executivo garantiu ainda que serão contratados 102 trabalhadores para a EMEF, empresa que garante a manutenção dos comboios.
"Fortes constrangimentos" na frota obrigam CP a reduzir operação
Carlos Nogueira já assumiu que a CP enfrenta "fortes constrangimentos", sobretudo na idade da frota. O gasto, em 2017, de apenas 13,7 milhões de euros para a melhoria dos comboios é disso exemplo. A reduzida frota tem forçado a várias supressões, que levaram a CP a cortar ligações num novo horário em agosto. O Governo já disse que o ritmo normal regressa após o verão, mesmo que para tal seja preciso alugar comboios em Espanha.
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