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Portugal não usa potencialidades do Mar

"Importamos mil milhões de pescado por ano para consumir. Comemos todos o equivalente a dois submarinos de guerra, que foi quanto custaram". É deste modo que Tiago Pitta e Cunha, especialista em assuntos maritimos e consultor do Presidente da República, descreve a fraca utilizaçáo dos recursos naturais disponíveis no País.

14 de outubro de 2011 às 12:08

"Temos condições únicas mas as actividades relacionadas com o mar representam só dois por cento do PIB", lamenta Tiago Pitta e Cunha que falava esta sexta-feira na conferência CM 'Forum Agricultura e Mar'.

O especialista apelou ainda ao desenvolvimento da aquacultura, o que só será possível com "um sistema racional para as PME". Actualmente, muitas empresas "não conseguem passar  barreira administrativa", necessária para apostar nesta área.

Manuel Tarré, presidente da GelPeixe,  pediu, por seu lado, uma renegociação com Bruxelas para se aumentar a frota nacional e as quotas de pesca.

"Temos de pescar mais para nós", reiterou o também presidente da Indústria Alimentar pelo Frio que quer lançar uma campanha publicitária nos aeroportos em que "o peixe seja usado como atracçáo turística".

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