A edição de hoje
Entre 2006 e 2016, o valor aumentou um total de 73,8%.
Nos últimos dez anos o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) cobrado pelas autarquias aos contribuintes cresceu 632 milhões de euros, o que representa um aumento de 73,8%.
Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios 2016, apesar deste aumento verificou-se uma ligeira redução do valor do IMI no ano passado em relação a 2015. Em 2016 foram cobrados cerca de 1,48 mil milhões de euros em IMI, enquanto no ano anterior tinham sido arrecadados 1,53 mil milhões de euros.
Em causa está uma diferença de 2,9%, que é justificada com o facto de haver pedidos dos proprietários para revisão do valor. Outra questão prende-se com a redução por parte dos municípios da taxa a aplicar e com reduções da taxa relacionadas com as condições do agregado familiar.
Da análise do comportamento dos municípios relativamente ao valor da taxa de IMI em 2016, o Anuário Financeiro conclui que 264 autarquias não diminuíram o valor da taxa aplicada.
No entanto, destes, 223 municípios apresentaram diminuição do montante cobrado. Apenas 44 municípios decidiram baixar a taxa de IMI a aplicar no ano passado, dos quais 42 apresentaram também diminuição do valor total cobrado.
Contabilizam-se apenas duas autarquias (Óbidos e Maia) que baixaram a taxa de IMI e, ainda assim, apresentaram aumento do valor desta coleta.
Lisboa, Cascais e Sintra lideram
A Câmara de Lisboa, liderada por Fernando Medina, lidera a tabela dos municípios com maior receita cobrada de IMI em 2016, tendo arrecadado 114 milhões de euros.
De seguida, aparece a autarquia de Cascais, de Carlos Carreiras, que somou 50,3 milhões. Na terceira posição aparece Sintra, com um total de 49,5 milhões.
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