Vítima de violência doméstica durante anos a fio, Maria Manuela Costa sempre sofreu em silêncio. E a madrugada de ontem voltou a ser de pesadelo mas, logo pela manhã, a mulher de 35 anos encheu-se de coragem e foi à GNR de Montemor-o-Velho apresentar queixa. Encaminharam-na para o hospital, só que o marido, ex-fuzileiro, seguiu-a e foi matá-la com dois tiros de caçadeira, dentro da ambulância, em frente ao posto.
Mas Mário Pessoa, 41 anos, não ia parar por ali. Detido pelos militares da GNR, foi levado para dentro do posto sem as algemas colocadas e sem revista prévia – só lhe tiraram a caçadeira. Quando era encaminhado para a antecâmara das celas, para ser revistado, sacou de uma pistola e atirou novamente a matar. Liquidou o guarda David Dias, 42 anos, e feriu o guarda Adérito Teixeira, 36 anos. 'Há muito que ele a ameaçava de morte. Hoje [ontem] cumpriu', desabafou Teresa Silva, irmã da vítima, lavada em lágrimas.
Ex-fuzileiro, praticante de artes marciais e noctívago, Mário Pessoa iniciou a espiral de violência de madrugada. Depois de fechar o seu café, em Carapinheira, seguiu para um bar no Meco, onde bebeu até tarde. Segundo testemunhas, começou logo aí a causar desacatos.
Embalado pela raiva, espalhou pólvora pela casa dos pais e tentou incendiá-la. Depois foi a casa dos sogros, em Porto Luzio, e espancou a mulher. Rafael, 13 anos, o filho mais velho do casal, fugiu assustado e andou por pinhais, sem rumo. Foi encontrado já de manhã, ferido, num centro equestre.
Manuela pegou na filha e rumou ao posto da GNR para apresentar queixa. Os militares chamaram uma ambulância mas, pelo caminho, Mário atravessou o carro à frente da viatura de socorro. Apontou a arma ao motorista e ameaçou: 'Ou paras ou dou-te um tiro!' Em pânico, o bombeiro inverteu a marcha e regressou à GNR. Tinha acabado de estacionar quando o homicida abriu a porta da ambulância e atirou duas vezes sobre a mulher. Matou-a. A pequena Iara acabou atingida por chumbos e teve de ser hospitalizada.
Os militares imobilizaram-no e retiraram-lhe a arma – ainda efectuou o terceiro disparo, para o ar. Já no posto, Mário tirou a pistola, calibre 6,35 mm, que escondia num bolso, e disparou dois tiros. Um foi fatal para David Dias. O segundo atingiu outro militar numa anca, deixando-o ferido.
GUARDA CAIU MORTO DENTRO DE CELA
Quando foram chamados a socorrer o guarda David Dias, os bombeiros pensaram que ele tinha sofrido uma paragem cardíaca. Estava caído, de bruços, numa cela, sem sinais vitais. Foram-lhe ministradas de imediato manobras de reanimação, até chegar uma equipa do INEM – que confirmou o óbito e verificou que o militar tinha sido baleado. O corpo foi removido para o gabinete de Medicina Legal do Hospital da Figueira da Foz, onde será hoje autopsiado.
DISCURSO DIRECTO
'MILITARES SEM CARINHO': José Alho, Pres. ASPIG/GNR
Correio da Manhã – Os militares sentem insegurança dentro dos postos da GNR?
José Alho – A questão da insegurança nos postos territoriais é generalizada. Ter um homem sozinho num posto, à noite, vai contra as determinações oficiais do Governo e pode, a curto prazo, criar graves problemas de segurança.
– Que soluções para essa aparente falta de efectivos?
– O projecto de reestruturação territorial que o Governo chegou a propor, e que avançava com o fecho de 110 postos, seria positivo, caso contemplasse o reforço de efectivo noutros postos.
– Os patrulheiros da GNR estão desmoralizados?
– O patrulheiro da GNR está sem carinho. Devia ser mais bem pago que outras unidades na GNR.
'AMEAÇAVA A MULHER DE MORTE E AGREDIA-A'
Maria Manuela Rama da Costa e Mário Pessoa viviam em casas separadas há mais de um ano mas mantinham contactos frequentes. Era ela quem assegurava a limpeza e, por vezes, o funcionamento do Bar Nov’Alhastro, que o marido explorava em Carapinheira, Montemor-o-Velho. Em troca, 'recebia ameaças de morte e agressões'. 'Havia brigas muito violentas e ainda o mês passado ela tinha sido agredida de forma violenta', contou uma vizinha ao CM. Maria Manuela nunca apresentou queixa. 'Tinha muito medo porque ele é mau e tem maus instintos', justificou a irmã, Teresa Silva. Em Carapinheira, o feitio intempestivo do homicida era ontem comentado por todos. 'Tinha tanto de louco como de artista e de bom pai', diz um amigo de Mário Pessoa, que não quis ser identificado. Além de gostar das artes marciais e de frequentar os estabelecimentos de diversão nocturna, era fascinado por cavalos.
GUARDAVA NOVE ARMAS EM CASA
Os gritos de indignação ecoaram em Carapinheira, junto à casa dos pais do homicida. De madrugada, Mário Pessoa abriu cartuchos e espalhou a pólvora numa carpete, para tentar incendiar a habitação. O fogo só não ganhou proporções porque as chamas não alastraram para além do tapete. À tarde, a PJ fez uma busca à habitação e levou sete espingardas – as duas armas usadas no crime foram apreendidas pela GNR –, um saco cheio de munições e um computador portátil.
MILITARES ESTAVAM FORA DE SERVIÇO
Os dois militares atacados a tiro ontem de manhã já estavam fora do horário de serviço há quinze minutos quando o homicida disparou sobre a mulher, à porta da GNR. 'Isto é o que se chama estar à hora errada no local errado', conclui José Alves, cunhado do soldado ferido, lembrando que tinham terminado o turno às 08h00 e até já teriam entregue as armas de serviço.
'Mal ele sabia para o que estava guardado', comentam, por seu turno, os vizinhos de David Dias, o militar falecido. À porta da casa onde residia com a mulher e as duas filhas, de três e 14 anos, em Granja do Ulmeiro, concentraram--se familiares e amigos que na noite anterior estiveram com ele a ver o futebol. 'Ia entrar ao serviço e aparentemente estava tudo calmo. Era um trabalho de rotina', comentam os amigos José António e José Cardoso. 'O David não merecia esta morte. Fiquei doido', diz o vizinho Manuel Gomes. David Dias é descrito como um homem de 'atitude muito positiva perante a vida'. Armando Almeida garante que onde estivesse 'não havia tristeza'.
'A família está desfeita', acrescenta Domingos Ferreira, concluindo que 'ele vai fazer muita falta às filhas'. Segundo os vizinhos, elas já sabem da tragédia. 'Até à mais nova já disseram que o pai teve um dói-dói e que vai para o Jesus.'
Adérito Teixeira, o militar ferido, residente em Alhadas, só soube da morte do colega já no hospital para onde foi transportado. 'Não o queriam informar, mas ele apercebeu--se de que morreu através de uma senhora que lhe disse que ele tinha tido mais sorte do que o colega. Ele ficou em estado de choque' com a notícia, conta José Alves.
NÃO FOI ALGEMADO DE IMEDIATO
Depois de matar a mulher, Mário Pessoa não foi algemado de imediato pelos militares da GNR que o levaram para o interior do posto. Foi aqui que o assassino sacou de uma pistola e atingiu os dois guardas, quando começava a ser revistado. 'Foi tudo muito rápido, não houve tempo para reagir de outra maneira', explicou fonte da GNR. Foi também a rapidez dos acontecimentos que impediu que o condutor da ambulância tivesse oportunidade de telefonar às autoridades a avisar que estava a ser perseguido e ameaçado de morte pelo atirador.
DISCURSO DIRECTO
'AS LEIS TÊM DE SER REPENSADAS': Artemisa Coimbra, U. Mulheres Alternativa e Resposta
Correio da Manhã – Como vê o aumento dos casos de homicídio entre casais?
Artemisa Coimbra – Com muita preocupação e revolta. Neste caso específico, houve muita coisa que falhou. Como é que é possível que o agressor persiga uma ambulância? Infelizmente tocou as forças de segurança. Pode ser que agora todas estas situações sejam repensadas.
– O que pode ser feito para travar este drama?
– A mulher teve coragem para pedir ajuda e não adiantou de nada. As leis têm de ser repensadas, assim como a prevenção. É importante que a prevenção comece logo em crianças, nas escolas.
– As autoridades deviam ter um papel mais activo?
– É evidente. Soube de um ou dois casos de mulheres que apresentaram queixa e que a polícia as mandou repensar o assunto. A polícia está mais formada, mas as situações continuam a acontecer. Quando alguém é agredido, não pode ficar pela queixa. Não podemos esperar que os trâmites legais se desenvolvam, sob pena de existirem mais vítimas.
70 MULHERES VÍTIMAS DE HOMICÍDIOS
O Observatório de Mulheres Assassinadas, dependente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), registou 26 mulheres assassinadas desde o início do ano e 43 vítimas de tentativa de homicídio, sem contar com o caso de ontem em Montemor-o-Velho.
Segundo a UMAR, o número de mulheres assassinadas pelos companheiros, maridos e namorados constitui 64 por cento dos casos, sendo que 36 por cento foram vítimas de homens de quem já estavam divorciadas ou separadas.
No ano passado, morreram 44 mulheres em circunstâncias semelhantes. Em 54 por cento dos casos, os homicidas mantinham uma relação de intimidade com a vítima e em 28% das situações essa relação já não existia.
OUTROS CASOS
MACHADADA
Em Outubro, um homem de 54 anos matou a ex-companheira, de 37, com uma dezena de machadadas na cabeça, pescoço e costas, num jardim público em Corroios, na Margem Sul.
CAÇADEIRA
No dia 23 deste mês, António Sousa, de 58 anos, matou a ex--namorada, de 47, com um tiro de caçadeira de canos serrados, em Santarém.
À PANCADA
David Saldanha, um estudante de Engenharia do Ambiente, de 22 anos, matou a namorada, de 20, à pancada e meteu-a na mala de um carro, que atirou para uma escarpa em Mangualde, no dia 18 deste mês.
REGISTADAS 46 QUEIXAS/DIA
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) registou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 9% nas queixas por violência doméstica em relação a período homólogo de 2008. Em média, verificou-se, entre Janeiro e Junho, 46 crimes por dia.
A APAV teve conhecimento de 8496 crimes nos primeiros seis meses deste ano, mais 708 do que os registados em igual período de 2008, quando houve 7788 casos.
Estes números reflectem um 'significativo aumento' dos maus tratos físicos e psíquicos, ameaças/coacção e crimes sexuais no âmbito de relações de intimidade, comunicados aos 15 gabinetes de Apoio à Vítima da APAV e à Linha de Apoio à Vítima.
O Relatório Estatístico de 2008 da APAV explica que os homens, com idades entre 36 e 45 anos, são os principais autores dos crimes de violência doméstica (17,8%), seguindo-se os escalões etários 46/55 anos (11,5%) e 26/35 anos (10,8%). Nove em cada dez agressores são homens, na maioria casados (56,1%) ou a viverem em união de facto (14,9%).
Os divorciados são responsáveis por 5% das agressões, sendo que há número elevado de agressores com formação superior (7,2%).
NOTAS
NEGÓCIO: EXPLORAVA CAFÉ
Mário, o autor dos disparos, explorava o café e salão de jogos Nov’Alhastro, na Carapinheira. A limpeza e o funcionamento do estabelecimento eram, muitas vezes, assegurados pela mulher.
POPULARES: CURIOSIDADE
A notícia da tragédia espalhou-se depressa em Montemor-o-Velho. Durante a manhã dezenas de pessoas deslocaram-se ao posto da GNR para procurar mais informações.
APG: POSTOS SEM EFECTIVOS
fonte da Associação dos Profissionais da GNR disse ao CM que o homicídio no posto de Montemor-o-Velho 'reflecte a falta de efectivos'. 'Os guardas são clínicos gerais', concluiu.
PJ: PERÍCIAS NA AMBULÂNCIA
A ambulância onde Maria Manuela tombou morta foi levada para o parque da GNR de Montemor-o-Velho para ser inspeccionada por elementos da PJ de Coimbra
CHOQUE: INEM APOIA FAMÍLIA
Uma equipa do INEM esteve ontem em Granja do Ulmeiro a apoiar a família de David Dias. Os vizinhos dizem que as filhas, de 3 e 14 anos, eram 'muito apegadas ao pai'
HOMICIDA: GOSTA DE CAVALOS
Os cavalos e os centros equestres são uma das paixões de Mário Pessoa. A tal ponto que na fachada da casa dos pais do homicida está pintado um enorme cavalo branco
EXPERIÊNCIA: ANOS DE SERVIÇO
David Dias, o militar morto, ingressou na GNR há 18 anos. Antes de Montemor-o-Velho cumpriu serviço em Penela. O soldado que se encontra ferido tem 12 anos de serviço. ~
ANOS: FESTA CANCELADA
Adérito Teixeira, o soldado ferido, tem dois filhos de cinco e dez anos. O mais novo tinha agendada para ontem a sua festa de aniversário, que teve de ser cancelada
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