O mistério que envolve a expressão de agonia da múmia parece ter sido solucionado.
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Há vários anos que os arqueólogos tentam decifrar a razão da expressão facial de uma múmia encontrada no Egito. A verdade é que ainda não se chegou a um consenso sobre a identidade da múmia mas os arqueólogos já revelaram que o corpo terá sido envenenado ou enterrado vivo.
Batizada de "Screaming Mummy" ("Múmia que grita", em português), alguns estudiosos acreditam que o corpo pertença ao filho do faraó Ramses III, pois foi encontrado envolto em pele de carneiro – gesto que indica que o cadáver pertence alguém que cometeu um crime grave.
Ao jornal The Sun, o médico Zahi Hawass diz que é provável que "a múmia seja um príncipe que envergonhou a família". O Príncipe Pentewere tentou matar o pai, com a ajuda da mãe, para subir ao trono, mas foi descoberto e obrigado a golpear a própria garganta.
Os investigadores não conseguem ainda decifrar a quem pertence o corpo mas avançam que estão a realizar testes com esse objetivo.
O grito silencioso da múmia sempre intrigou os arqueólogos. O cientista Brier conta, ao The Sun, que acredita que o corpo pertence a alguém que foi castigado por existirem indícios que tudo foi feito para que não pudesse ter acesso à "vida pós morte". Este será, possivelmente, o motivo para o cadáver estar de boca aberta como se estivesse a gritar.
A múmia está pela primeira vez em exposição no Museu Egípcio, no Cairo, e tem atraído a atenção de muitos curiosos.
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