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Independente Filipe Araújo diz que PS ou PSD no poder no Porto seria grande retrocesso

"Aquilo que queremos é fazer o melhor pelo Porto e pela cidade. Eu irei sempre ser a voz do Porto, dos portuenses e da região Norte", vincou.

01 de outubro de 2025 às 15:43

O candidato independente à Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, considerou esta quarta-feira que entregar a liderança da autarquia a PS ou PSD seria "um grande retrocesso" e voltar "à televisão a preto e branco".

"Muitas pessoas vão perceber que voltar atrás para o tempo dos partidos é, de facto, voltar àquilo a que se podia chamar a televisão a preto e branco, e nós hoje vivemos um momento de televisão a cores e de alta qualidade e, sinceramente, eu acho que os portuenses vão continuar a escolher o movimento independente que tem uma visão de futuro para a cidade", afirmou Filipe Araújo que assume, há oito anos, a vice-presidência da autarquia.

No final de uma visita ao jardim de Teófilo Braga, na Praça da República, que será inaugurado no sábado após um investimento de 1,3 milhões de euros na sua requalificação, Filipe Araújo frisou que as eleições de 12 de outubro "não são nenhum trampolim para si, nem para a sua equipa".

"Aquilo que queremos é fazer o melhor pelo Porto e pela cidade. Eu irei sempre ser a voz do Porto, dos portuenses e da região Norte", vincou, lembrando o trabalho feito ao longo dos 12 anos que esteve no executivo liderado pelo independente Rui Moreira.

Filipe Araújo salientou que ter PS ou PSD a liderar a Câmara do Porto seria "claramente andar para trás" porque estes dois partidos que têm como cabeças de lista Manuel Pizarro e Pedro Duarte, respetivamente, estão a "fazer uma luta de partidos".

"Todos nós percebemos que hoje, aqui no Porto, os partidos estão numa luta cerrada, porque se o PS não ganhar o Porto vai ter um grande problema a nível nacional e o PSD a mesma coisa", reforçou.

E acrescentou: "PS e PSD estão interessados nas contas do dia 12 de outubro, nomeadamente se ganham ou não mais uma câmara e se ganham uma câmara importante".

O independente, que lidera o movimento Fazer à Porto, reforçou que PS e PSD não são independentes, nem livres.

"No dia 12 de outubro, os portuenses ao votar têm de perceber que estão a escolher aquilo que melhor defende a cidade do Porto e, claramente, o movimento independente nunca deixou de estar ao lado deles, já o PS e PSD falharam aos portuenses nos últimos anos consecutivamente em vários governos", assinalou.

O vice-presidente da câmara sublinhou que, nos últimos anos, a cidade ganhou uma dinâmica "muito especial", nomeadamente em termos económicos, sociais, ambientais e culturais, porque quem estava à frente dos seus destinos eram pessoas independentes.

Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

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