A edição de hoje
Candidata do PSD considera que se atingiu "um ponto de não retorno".
A candidata do PSD à presidência da Câmara de Leiria, Sofia Carreira, disse esta quarta-feira ser necessário "agir com muita rapidez" em matéria de mobilidade, onde se atingiu "um ponto de não retorno".
"Um dos grandes objetivos que eu tenho para tratar com muita prioridade é a questão da mobilidade. Vivo em Leiria e estive meia hora na fila para deixar um filho no liceu", começou por dizer à agência Lusa Sofia Carreira, à margem de uma deslocação aos Paços do Concelho, onde contactou com trabalhadores do município.
Segundo a candidata, atingiu-se "um ponto de não retorno".
"É preciso agir com muita rapidez e com uma estratégia muito bem organizada, coisa que não conhecemos para Leiria", declarou.
Ainda sobre mobilidade, a cabeça de lista social-democrata, atualmente deputada, adiantou que, além da criação do metro ligeiro de superfície, há a necessidade de "estacionamento feito de forma séria e organizada nas entradas da cidade".
Para Sofia Carreira, de 51 anos, é necessário, igualmente, "encontrar alternativas viárias num eixo externo à cidade, que faz a relação com as freguesias".
"É inaceitável que quem vem da Barosa, dos Parceiros, da Marinha Grande - muita gente vem para cá trabalhar -, da Ortigosa, Souto da Carpalhosa, passe imenso tempo no trânsito", frisou, reiterando a importância de "encontrar um eixo viário externo com ligações às freguesias e isso tem de ser acompanhado com meios de transportes públicos condignos, que não há em Leiria".
Neste último aspeto, referiu que a Câmara "assinou um contrato por mais oito anos onde não introduz grandes reformas nem grandes alterações", referindo-se aos transportes urbanos e interurbanos.
Nos Paços do Concelho, Sofia Carreira, técnica superior de Museologia na Câmara da Leiria, pediu "apoio para dia 12", data das eleições autárquicas, e recebeu de funcionários votos "de boa sorte" e felicidades.
"Nesta casa sinto-me sempre bem-vinda", comentou, admitindo que ainda se sentiria melhor se fosse eleita presidente da autarquia: "Não tenho dúvida nenhuma de que seria a presidente de Câmara que esta gente merece, que os nossos colegas merecem".
A cabeça de lista assegurou que a primeira coisa que faria após tomar posse era uma reunião com os trabalhadores.
"Há aqui muita falta de uma relação de proximidade com quem trabalha na Câmara e isso tem de se recuperar", considerou.
Segue-se o trabalho de avaliação, não "numa estratégia de acerto de contas, mas numa estratégia de refletir tecnicamente" sobre o que se pretende mudar, "porque há muita mudança que tem de acontecer", adiantou a candidata.
"E depois dar destaque ao trabalho que o nosso programa preconiza", acrescentou Sofia Carreira.
Nas autárquicas de 2021, Gonçalo Lopes, que é recandidato, liderou, pela primeira vez, a lista do PS ao município, com o partido a manter oito mandatos e o PSD três. Os vereadores sociais-democratas passaram depois a independentes.
São também cabeças de lista à Câmara de Leiria Branca Matos (CDS-PP), Luís Paulo Fernandes (Chega), Paulo Ventura (IL), Nuno Violante (CDU), José Peixoto (coligação Avançar Leiria, que junta BE, Livre e PAN) e Nuno Henriques Barroso (ADN).
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