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Violada, torturada e comida viva em frente ao marido

Cristina Amaral foi encontrada enterrada no quintal com órgãos em falta.

25 de janeiro de 2018 às 13:18

Há novos dados no caso de duplo homicídio, violação e tortura ocorrido em Camaçari, no Brasil, no início deste ano. Os corpos de Cristina Amaral e do marido, Juvenal, foram encontrados enterradosa no quintal da casa onde o casal vivia. As autoridades suspeitavam que a mulher de 44 anos e o homem de 57 tinham sido vítima de canibalismo, o que se veio a confirmar. Também já se sabe o que levou o gang a atacar o pacato casal.

Segundo os últimos dados recolhidos pelos investigadores forenses, Juvenal foi espancado, esfaqueado e obrigado a assistir à violação da mulher pelo grupo, composto por jovens entre os 13 e os 29 anos.

O casal foi sequestrado e torturado durante mais de 24 horas, enquanto o gang tentava encontrar dinheiro na casa. Cristina foi o alvo de violência seguinte. "Os órgãos internos, incluindo os ovários e as trompas de Falópio foram arrancados do corpo dela e não foram encontrados. Os tecidos foram cortados cuidadosamente e separados dos ossos das duas vítimas. Estamos a investigar se os atos de canibalismo ocorreram também enquanto a vítima do sexo masculino estava viva", adianta a detetive Maria Tereza Santos.

Cristina terá mesmo sido comida viva. "Ela foi queimada e cortaram-lhe um braço enquanto estava viva", explica a responsável pelo caso.

As autoridades conseguiram apurar que o gang atacou o casal porque acreditava que Cristina e Juvenal tinham recebido uma quantia avultada de dinheiro. A avó de um dos suspeitos, que fazia serviços de limpeza para o casal, contou ao neto que os dois tinham recebido cerca de 17 mil euros de uma indemnização.

Os suspeitos são Daniel Santos Neves, de 29 anos e Carlos Alberto Neves, de 25 anos. Foram ainda detidos três adolescentes, de 13, 14 e 16 anos, após uma denúncia anónima ter chegado às autoridades. Estão acusados de roubo, tortura, homicídio, posse de armas ilegais, canibalismo e ocultação de cadáver. Encontram-se detidos a aguardar o início do julgamento.

Recorde-se que os dois adultos detidos foram obrigados a fazer sexo oral um ao outro na prisão.

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