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Ativista espanhola integrante da Flotilha chega a acordo para deportação depois de ficar retida por morder enfermeira

Reyes Rigo Cervilla vai ter de pagar uma multa, ainda de valor desconhecido, revelam os familiares.

10 de outubro de 2025 às 15:07

A ativista espanhola Reyes Rigo Cervilla, o único membro do país integrante da Flotilha Global Sumud que continua detida em Israel, chegou a um acordo com o Ministério Público israelita para ser deportada para Espanha, depois de ter ficado retida devido a um episódio em que mordeu uma enfermeira durante um exame médico de preparação para o processo de regresso.

A ativista terá de pagar uma multa. A informação foi adiantada pelo consulado espanhol a cargo do caso, que comunicou ao irmão da ativista a decisão, esta sexta-feira, informa o El Mundo.

A agressão, ocorrida na prisão, terá sido cometida "em legítima defesa", segundo o revelado pela ativista, natural de Maiorca. Depois do sucedido, o Tribunal de Bersheba prolongou a detenção de Rigo, enquanto os restantes ativistas espanhóis identificados chegaram ao país na noite do passado domingo.

A família de Reyes Rigo aguarda o contacto com o advogado da ativista, desconhecendo-se ainda o valor que a integrante da Flotilha que rumava a Gaza vai ter de pagar, adiantam os meios de comunicação espanhóis. 

Os ativistas espanhóis que chegaram ao país na noite de domingo, após serem deportados, alegaram maus tratos por parte das forças israelitas durante o tempo em que estiveram detidos. 

"Espancaram-nos, arrastaram-nos pelo chão, vendaram-nos", relatou Rafael Borrego aos jornalistas na chegada ao aeroporto de Madrid e citado pelo El Español.

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