Tem aumentado a pressão no Congresso para que os congressistas atuem no sentido de forçar uma maior divulgação do caso.
O comité de supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgou publicamente na terça-feira os documentos que recebeu do Departamento de Justiça sobre as investigações de tráfico sexual que envolvem Jeffrey Epstein e a sua ex-namorada, Ghislaine Maxwell.
As pastas contêm centenas de ficheiros de imagens de processos judiciais antigos relacionados com Epstein e Maxwell, bem como ficheiros de vídeo que parecem ser imagens de câmaras corporais de operações policiais, bem como entrevistas com polícias com vítimas com os rostos cobertos.
O Departamento de Justiça divulgou os ficheiros ao comité em resposta a uma intimação, mas a maioria dos ficheiros contém informações que já eram do conhecimento público.
Tem aumentado a pressão no Congresso para que os congressistas atuem no sentido de forçar uma maior divulgação do caso e o líder republicano da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), Mike Johnson, está a tentar reprimir uma tentativa dos democratas e de alguns republicanos de forçar a votação de um projeto de lei que exigiria que o Departamento de Justiça divulgasse todas as informações dos chamados ficheiros Epstein, com exceção das informações pessoais das vítimas.
Membros de ambos os partidos continuam descontentes e exigem mais detalhes sobre a investigação de anos sobre Epstein, o financeiro rico e bem relacionado cuja morte em 2019 numa cela de prisão de Nova Iorque enquanto enfrentava acusações de tráfico sexual gerou amplas teorias da conspiração e especulações.
Entretanto, Johnson e um grupo bipartidário de legisladores reuniram-se com sobreviventes de abusos cometidos por Epstein e pela sua ex-namorada, Ghislaine Maxwell.
"O objetivo aqui não é apenas descobrir e investigar os males de Epstein, mas também garantir que isto nunca mais acontece e, em última análise, descobrir porque é que a justiça foi adiada para estas mulheres durante tanto tempo", frisou Johnson, republicano da Louisiana, após a reunião.
Ainda existem fortes divergências sobre a forma como os congressistas devem proceder. Johnson está a pressionar para que o inquérito seja conduzido pelo comité de supervisão da Câmara dos Representantes e a apresentar uma resolução que instrua o comité a divulgar publicamente as suas conclusões.
Os ficheiros divulgados na terça-feira incluíam o áudio de um funcionário de Epstein a descrever a um polícia como "havia muitas raparigas muito, muito jovens" a visitar a casa, mas não conseguia afirmar com certeza se eram menores de idade.
Algumas das entrevistas com agentes do Departamento de Polícia de Palm Beach datam de 2005, de acordo com os registos de data e hora lidos pelos agentes no início dos ficheiros.
A maioria, senão todos, os documentos de texto publicados na terça-feira já eram públicos, de acordo com a agência Associated Press (AP).
Os congressistas divulgaram pelas 18h00 (23h00 em Lisboa) milhares de páginas e vídeos através da plataforma Google Drive, deixando aos interessados a tarefa de decifrar por conta própria as novidades e informações interessantes.
A divulgação deixou também em aberto a questão de saber por que razão o Departamento de Justiça não divulgou o material diretamente ao público em vez de operar através do Capitólio.
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